Nuno Markl esteve presente no evento de inauguração da nova loja da MultiOpticas no Amoreiras Shopping, em Lisboa, esta quarta-feira, 20 de março, e à MAGG fala sobre a nova temporada do “Taskmaster”, na RTP1, que conduz com Vasco Palmeirim, e que conta com os repetentes Toy, Madalena Abecasis e Cândido Costa, e a estreante Carolina Deslandes.

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Nuno Markl garante que a “reação do público” à quarta temporada, que estreou no sábado, 16 de março, “está a ser ótima”. “Está ser uma coisa alucinante. Estou muito curioso para ver a reação das pessoas ao programa deste sábado [23 de março], porque para muita gente dentro da equipa está para aí no top 3 dos melhores. É um episódio muito intenso, fisicamente muito exigente e em que eu estava a ver que pessoas se magoavam seriamente. E temos o Pedro Fernandes, que é tipo uma gazela e é super atlético, e levou uma abordagem diferente para o programa”, adianta, acrescentando que “vai ser uma coisa meio surreal” e que “está a correr muito bem”.

Quanto ao leque de concorrentes desta temporada, o locutor de rádio descreve-os como “uma mescla de várias eras do ‘Taskmaster’”, juntamente com Carolina Deslandes, sendo que Nuno Markl considera que a cantora se “adaptou perfeitamente àquele universo”.

“É uma pessoa que me faz rir muito, porque tem muitos ataques de nervos. Não são ataques de nervos extremos, tipo os da Inês [Aires Pereira], mas é assim um certo nervoso passivo-agressivo que é muito cómico de estimular. Logo no primeiro episódio, ela quis atirar-me uma bota e eu acho que é sempre bom sinal quando isso acontece”, brinca.

Após o primeiro episódio de “Taskmaster” ter sido exibido na RTP1, surgiram críticas à prestação de Carolina Deslandes, dizendo que esta tinha sido uma “péssima escolha”, e Nuno Markl saiu em defesa da cantora nas redes sociais, garantindo que tinha sido uma “esplêndida escolha”. À MAGG, o humorista explica que sentiu “logo um preconceito de: ‘o que é que esta pessoa da música, que canta baladas, músicas calmas e tristes, veio fazer para aqui?’” e que tentou explicar às pessoas para “esperarem para ver” e para não serem “desagradáveis”.

“Este programa é a antítese do espírito das redes sociais em que todas as pessoas são insultadas e há bullying por todo o lado. Portanto sim, defendi-a e voltarei a defender outra vez, porque é uma pessoa que me faz rir muito e que está perfeitamente integrada naquele universo”, esclarece.

"Sempre fiz programas que não competiam à grande com ninguém"

Nuno Markl garante que tanto ele como o Vasco Palmeirim não estavam à espera de que o “Taskmaster” tivesse este sucesso. “Não fazíamos ideia. Acho que todos nós tínhamos um bocado a ideia de que o formato original inglês, que adoramos, fosse um bocado alternativo. Não é propriamente aquele típico concurso clássico de horário nobre e, na verdade, quando aquilo começa a agarrar pessoas de todas as idades e gerações e quando as pessoas dizem que veem e reveem, que gravam os episódios e depois veem em família no dia seguinte, é muito compensador ver isso”, reflete.

“É muito compensador saber que os canais da concorrência metem coisas àquela hora para evitar que o ‘Taskmaster’ tenha audiência, porque eu pessoalmente nunca passei por isso. Sempre fiz programas que não competiam à grande com ninguém, portanto é muito giro estar num programa como este”, atira.

Para os fãs do programa, temos boas notícias, já que Nuno Markl adianta que “estão a ser negociadas mais” temporadas do formato. “Ainda não sei bem como é que isso está, mas obviamente que nós temos vontade que isto dure tanto quanto o inglês, que já vai para aí na 17.ª ou o que é”, disse.

Para o humorista, que também integra a equipa do programa das manhãs da Rádio Comercial, apresentar o “Taskmaster” com Vasco Palmeirim é “ótimo”. “Ele foi o primeiro a ver o programa. Antes de eu o ter descoberto, ele já tinha visto e foi ele que me disse: ‘isto tem que haver em Portugal um dia e acho que temos de ser nós os dois a apresentar isto’. Mostrou-me e eu fiquei completamente fã do original. Depois foi surreal. Nunca pensei que conseguíssemos fazer isto cá, mas a RTP teve a coragem de dizer: ‘okay, vamos experimentar fazer isto’. É um OVNI, tendo em conta toda a produção televisiva nacional neste momento, mas acho que vale a pena acreditar nos OVNIs de vez em quando”, conta.