
A edição que celebra os 25 anos do “Big Brother” em Portugal estreou no domingo, 23 de março, e veio com muitas promessas: uma nova divisão da casa e uma nova forma de jogar. E os concorrentes, o que é que será que prometem? A MAGG viu atentamente a gala de estreia conduzida por Claúdio Ramos e despertámos os comentadores que há dentro de nós.
Vamos começar pelo início, a “nova” divisão, chamada de armazém. O conceito até pode ser diferente, assim como a decoração, mas a verdade é que essa divisão já existia no “Big Brother 2023” e era chamada de anexo. Agora tem toda uma nova dinâmica e o objetivo dos concorrentes será nunca lá ir parar para não ficarem em risco de ser nomeados.
Claro que o Leonardo - já passamos para as apresentações -, tão fofo que é que no alto dos seus 1.91 metros de altura, decidiu ficar pelo armazém dando oportunidade ao namastê Dinis de ir para a casa... Quantas vezes é que já não vimos concorrentes a sacrificarem-se uns pelos outros (ou a tomarem as decisões mais fáceis colocando-se em risco) e depois são expulsos ou ficam perto disso? Pois, vamos ver se o tiro não lhe sai pela culatra.
Passemos para a melhor parte, que é falar dos concorrentes. Temos 20 (na verdade 19, porque um deles já é bem conhecido depois de ter estado na casa de vidro no UBBO, em Lisboa) novas caras que em menos de 24 horas já deixaram de ser anónimos. Logo para começar, ficámos a saber que Nuno Brito era o candidato do “Quem Vai Entrar?” escolhido pelo público para ir diretamente da casa de vidro para a casa do “Big Brother”. A viagem foi longa e eventualmente chegou, mas o que nos deixou irrequietos foi o pensamento de onde estaria a coitada da Jéssica, que também ficou até à última fechada naquela jaula de jardim zoológico e acabou por não entrar no reality. Eis que o Nuno entra e vamos ao Instagram de Jéssica e percebemos que ela foi diretamente do UBBO para casa dela. Nem foi dar o ar de sua graça nem mandar um coração coreano (ainda não percebemos esta moda) ao estúdio.
Barbies que querem justiça pelas loiras e a última bolacha do pacote
A primeira concorrente a ser apresentada na gala foi a Mariana Costa, que é a mais nova desta edição. Tem 18 anos e dois sonhos: entrar num reality show e ser comissária de bordo. Tem ar de ser mega beta e que quer passar uma imagem de durona que não suporta pessoas lentas e que é esquisita e não come qualquer coisa – mas diz que come arroz com atum ou salsichas, portanto, o “Big Brother” é o sítio ideal. A nossa aposta é de duas semanas.
Mudam os tempos, mudam os reality shows, mas há coisas que não se alteram. Há sempre um concorrente que é o palhacinho de serviço e, neste caso, trata-se de Manuel Rodrigues. É engraçadinho (ou pelo menos tenta), fala pelos cotovelos e diz que consegue ser muito pica miolos. A nossa veia de comentadores diz-nos que este será aquele típico chatinho, mas sempre com a desculpa que não tem maldade nenhuma e só não tem muita noção das coisas. Mas não entrou sozinho. Para não ficar a falar com as paredes, entrou acompanhado por Ana Neto, também ela uma fala barato.
Ana é estagiária de psicologia, mas quer dedicar mais tempo à criação de conteúdos e admite que quer ser famosa e que falem dela – bem ou mal, o importante é ser falada. Meus caros, esta é a primeira criadora de conteúdos a entrar, porque sim, há mais por vir.
De seguida conhecemos Lisa Schincariol e deu-nos logo vibes de Renata do “Secret Story 8” e, curiosamente, também é formada em direito. Definitivamente tem o nariz empinado e acha-se a última bolacha do pacote. Sentimos que vai dar muito conteúdo, porque não parece nada ser pessoa que deixe que lhe pisem os calos.
Passamos de uma bomba pronta para explodir para o mais namastê de todos: Dinis Almeida. É artesão e transforma pedras em obras de arte – esperemos que não atire um calhau à testa de ninguém. Diz que é um espírito livre e vive há sete meses na sua carrinha. Coitadinho... Vai ficar com os chakras desalinhados em três tempos.
Lembram-se que vos dissemos que vinham aí mais criadores de conteúdo? Tomem outra. Érica Reis é de Almada, mas emigrou para os Estados Unidos com apenas 4 meses. Conclusão: não fala muito bem português e fica super intrigada com a expressão “comer gelados com a testa”. Adora gastar dinheiro (quem não?) e até pede emprestado à mãe para adquirir aquilo que sozinha não consegue, mas diz que paga sempre as dívidas. Das duas uma, ou vai ser uma plantinha ou vai dar vts engraçadas. Tem potencial, por isso, vamos esperar para ver.
E vamos para a Barbie desta edição, porque reality show não é reality show sem uma bonequinha que quer quebrar estereótipos. Carina Frias é licenciada em Bioquímica e mestre em Genética Clínica Laboratorial. Não está a trabalhar e, neste momento, não se vê fechada num laboratório. Acorda às 13 horas e passa os dias no ginásio e a tirar fotos para as redes sociais – lembram-se dos criadores de conteúdo? Pois... A Carina diz que só o facto de ser loira já tem uma conotação negativa — #justiçapelasloiras.
Leonardo Gerevini é o próximo concorrente, e este entrou com um objetivo muito claro: conhecer meninas. Honestamente, não sabemos se a casa vai ter espaço para ele. O rapaz tem 1.91mt e mais uns dois metros só de ego. Acha que é a pessoa mais bonita do mundo – e talvez até seja, para a mãe dele. Sabem qual é a melhor parte? Tem uma tatuagem em cada nádega. Acho que depois desta, não precisamos de dizer mais nada.
Falar na terceira pessoa? Não é só o Ronaldo
Como betos nunca são demais, ficámos a conhecer Gonçalo Beja da Costa, que é o concorrente mais velho desta edição, com 44 anos. É artista plástico, vive no Alentejo, é um “pássaro solto” e fala na terceira pessoa. É feliz no meio dos cães e dos cavalos e parece ser muito irritante. Portanto, boa sorte para os colegas de casa, quanto a nós ficamos à espera dos barracos (e olhem que não deve faltar muito).
Para contrabalançar entrou Micael Miquelino, o típico concorrente do povo. É alentejano e o seu sonho é comprar o monte do avô. Diz que “gajo mais rijo” que ele é impossível. Verdade ou não, uma coisa é certa: é aquele tipo de pessoa simples e que, em princípio, vai ser aquele que é amigo de todos.
Já pensaram em apaixonarem-se e, em vez de ficarem felizes, ficarem deprimidos? É isso que acontece com Inês Vilhalva, a concorrente que diz que é alterna demais para ser beta e beta demais para ser alterna. O seu visual grita Cruella de Vil e diz que às vezes “não bate muito bem da cabeça”. Gosta do amor, mas longe dela e refere que é “horrível” quando está como fome ou com sono... Alguém avisa?
De seguida, e muito parecido com o Micael, temos Tiago Rodrigues. Nos tempos livres gosta de pescar, mas acaba por soltar os peixes. Trabalha na biblioteca municipal, mas só leu dois livros. Não prometeu nada, vamos ver o que é que entrega.
Vindo do outro lado do oceano temos Diogo Bordin. É modelo e já viveu em vários países como Brasil, Espanha e Itália. Atenção, não é um principiante em reality shows. Já participou no “Are You The One”, em Itália, onde foi emparelhado com uma mulher totalmente tatuada, o seu oposto. Muito honestamente, pareceu-nos um fofo, mas tem potencial de plantinha.
Passamos para Carolina Braga, também ela nascida no Brasil. Vive em Cascais e está de coração partido, ainda a recuperar da última relação amorosa. Diz que é luz e tempestade e uma viciada em cheiros. Portanto, como irritar a Carolina? Tirando-lhe os produtos – cremes, perfumes, etc. – com cheirinhos, ou cheirando mal, também é uma técnica.
Depois conhecemos Manuel Cavaco, este que acabou por ser o primeiro líder do “Big Brother 2025”, escolhido num jogo de sorte. É estudante de medicina e não gosta de pessoas “burrinhas”. Diz que fala muito e que não deixa nada por dizer, será? Nada contra o Manuel, mas com tanta promessa, não sei se temos muita fé.
Porque este reality show está cheio de egos – e bigodes – vamos a mais um. Tomé Cunha é nadador-salvador e DJ e diz que é um pouco preguiçoso, mas não muito, seja lá o que isto signifique. É irónico e sarcástico e diz que o “bigodinho vai até ao fim” (confessamos que estamos a rezar para que haja uma dinâmica qualquer que o obrigue a livrar-se do bigode). Será que quer assim tanto chegar até ao fim? Era isso que gostávamos de saber.
Lembram-se da polémica Vânia Sá? Temos uma versão 2.0, a Solange Tavares. É dos Açores e, meus caros, apostamos que com ela vamos ter muitas discussões garantidas. Fogo no parquinho não vai faltar porque conseguimos ver a léguas que esta é das concorrentes que promete e que entrega. Apostamos todos os cartuxos na Solange.
Depois de personalidades marcantes e muito distintas temos Sara Silva, que, para nós, é a mais “normal”. É gestora de redes sociais e tem um “amigo de viagens”, que é como quem diz amigo colorido, mas que foi viajar uma vez com ela e ganhou esse título. A Sara ou vai surpreender muito ou vai ser uma planta — fofa, mas planta.
Para terminar, acreditem ou não, mas temos um ego altíssimo e também veio com bigode – socorro. Igor Rodriguez está sempre a arranjar o cabelo, é vaidoso, tem a depilação em dia e diz ser um “playboy”. A cereja no topo do bolo é que é jogador de futebol. Temos aqui o cocktail ideal para um ego de outro mundo.
Em suma, egos altíssimos, bigodes e muitas criadoras de conteúdos. Estamos curiosos para saber o que vem daqui, mas cheira-nos que em poucos dias vamos ter a primeira discussão. Afinal, não há espaço para mais que um galo na capoeira.