O restaurante LOVit, localizado na Casa da Guia, em Cascais, adicionou novos pratos ao menu. Especializado em sushi e em hambúrgueres, este espaço apenas funciona com a vertente esplanada, onde consegue sentar cerca de 70 pessoas — e a vista é incrível.
Por ser pet-friendly, pode almoçar ou jantar no LOVit com a companhia do seu patudo, enquanto brinda a olhar para o mar, rodeado de natureza. Este refúgio apetecível tem vários chapéus de sol, luzes acolhedoras e também providencia mantas para as noites mais frescas.
A carta do LOVit é alterada "todos os anos", assim como nos informou o gerente, Nuno Gião. É ele quem, com os seus conhecimentos de sushiman, compõe o menu. A MAGG pôde experimentar não só as novas criações como também os pratos que já se tornaram uma referência.
"A sangria que mais sai na casa é a de espumante, que é uma sangria azul", disse-nos Nuno Gião. E foi mesmo essa que escolhemos para acompanhar as peças de sushi. Leva pepino e hortelã e custa 21€, mas há outras sangrias, como a branca ou a tinta (19,25€) e a de rosé, com morangos e hortelã (19,25€), ou um copo por 5€.
Além das sangrias, também há opções de bebida como vinhos, cervejas, refrigerantes, limonada, água, sake e espumante. Há saladas a partir de 8,50€, pratos como bifes e salmão, cinco tipos de prego desde 10,50€ e 12 hambúrgueres diferentes, cujos preços começam nos 7,50€.
Em termos de novidades, entraram para o cardápio o lemon n’ pepper, o sakexin, o kaizen, o sake tataki e o tártaro de wagyu. Este último leva uma base de nori crocante e custa 10,50€. O sake tataki consiste em salmão braseado com molho somiso e teriyaki por 13,50€, ideal para os amantes de sashimi.
O kaizen é um rolo de atum com espargos, maionese de wasabi e topping de camarão tempura. Custa 16,50€ e é picante. Já o lemon n’ pepper passa por peixe branco em tempura, abacate, maionese de limão e pimenta em folha de soja (14,50€). O sakexin são quatro trouxas de salmão temperado em folha harumaki (6,90€), que chegam quentinhas.
As novas adições à carta são deliciosas, mas foram os clássicos que nos conquistaram a 100%. Falamos do tataki LOVit, um atum braseado em especiarias com molho do chef, que custa 15€ e que é o "ex-líbris" da casa — e percebemos porquê logo à primeira dentada. É tão bom que, por si só, já justifica uma ida à Casa da Guia.
Também ficámos perdidos de amores pelo maki sushi man special, um rolo de salmão sem alga, com queijo creme e cobertura de salmão braseado com especiarias. "É um dos que mais sai", conta-nos Nuno Gião sobre este prato que custa 13,50€.
As nossas papilas gustativas continuaram a bater palmas com pratos como o tartufo, que são dois gunkans intensos de salmão braseado com ovo de codorniz e trufa (10,50€), com os furikaki maki, quatro rolos sem arroz, com camarão panado e maionese, envolto em folha, soja e salmão (8,50€) e com os LOVit gunkans, dois gunkans de atum com foie gras e ovas (10,50€).
Qualquer uma destas peças é uma explosão na boca. A cada dentada, descobrimos novas camadas de sabores, e ficamos sempre com vontade de repetir. O gerente também nos deu a experimentar gunkans de vieira, que não estão na carta. "Temos sempre aqui uns truquezinhos na manga", disse à MAGG. E foi, de facto, mágico.
A quantidade de ingredientes envolvidos em cada peça é impressionante. Além do salmão, do atum e do peixe branco, no LOVit também se servem duas qualidades do caranguejo para o deleite dos clientes, com peças como o soft crab, um caranguejo crocante com abacate, ovas e maionese de kimchi em folha de soja (15,50€).
O roru também é um bom exemplo. Este caranguejo das neves vem panado e quente, envolto em salmão braseado com molho sweet chilli (10,90€). Para terminar esta refeição, provámos a delícia LOVit, uma tarte gelada de pistachio com biscoito, e o bolo de chocolate (5,50€), que se destacou.
Esta nossa estreia no LOVit deixou-nos com a certeza de que foi a primeira de muitas visitas. Seja pela ampla oferta, pelo espaço envolvente, pela simpatia do staff, pela vista de mar ou pela excelência da comida e bebida, o regresso torna-se praticamente inevitável.