A Balenciaga voltou a fazer das suas e está, mais uma vez, a dividir opiniões no mundo da moda. O alvo da polémica? Os novos sapatos The Zero, apresentados como um dos destaques da coleção outono 2025. Minimalistas, ultraleves e completamente fora da caixa, este novo modelo promete deixar qualquer um com os pés no chão (literalmente).
O modelo foi feito para dar a sensação de andar descalço, de acordo com a "Design Boom". Isto é possível graças ao material com que os sapatos são confecionados: uma espuma EVA, moldada em 3D. Esta espuma é semelhante aos polímeros, como borrachas e plásticos, utilizados nos ténis, para dar uma sensação de conforto extra, mas sem descurar a premissa que os inspirou.
Aliás, isso fica patente através do design. O modelo abraça o calcanhar, como se fosse um sapato normal, mas cobre apenas o dedo grande – sim, o peito do pé e os restantes dedos ficam à vista de todos. A par disso, a sola segue a curva natural do pé, pelo que as laterais cortadas criam um efeito visual arrojado.
Os Zero Shoes estão disponíveis numa vasta panóplia de cores cores, uma vez que o objetivo é aproximarem-se o máximo possível do tom de pele de quem os usa, embora também existam opções em branco e preto. E podem ser usados sem ou com meias, uma escolha que vai afetar diretamente a experiência dos utilizadores.
Falta revelar um pormenor muito importante: o preço. É que estes sapatos da marca de luxo espanhola custam uma módica quantia de 450 dólares (o equivalente a 430€) – é bem mais barato andar, efetivamente, descalço. E foi precisamente por causa dos números que constam na etiqueta que a polémica rebentou.
"Tive arrepios depois de ver o preço dos The Zero", "Estão a ficar sem ideias? Isto é ridículo", "São feios" ou "Deixem-me comprar borracha e uma tesoura e consigo fazê-los" são alguns comentários que se podem ler nas redes sociais. Contudo, também há quem os ache "minimalistas e fixes" – afinal, há gostos para tudo.
Esta não é a primeira vez que a marca causa polémica por causa de sapatos. Em 2022, lançaram sapatos que pareciam Converse usados há, pelo menos, uma década. Os modelos eram rasgados – alguns tinham um buraco na zona do calcanhar, imagine-se –, sujos e grafitados e custavam entre 395€ e 1.450€.
