O eclipse lunar total será visível em Portugal, mas é importante notar que a visibilidade pode variar consoante a localização. Em Lisboa, por exemplo, o eclipse será parcial e penumbral, começa às 16h28 e termina às 21h55. A Lua estará a uma altitude de -9 graus durante o eclipse máximo, que ocorrerá às 19h12. Eclipse lunar total, um dos mais longos do século. O eclipse durará aproximadamente 5 horas e 27 minutos.

Peixes é um signo regido por Neptuno, um planeta transpessoal que ultrapassa o plano individual e convida-nos a ir para além das nossas vontades e desejos pessoais. A sua energia está ligada à compaixão, à empatia e à capacidade de olhar para o outro com amor e entrega. O arquétipo pisciano lembra-nos que somos todos parte de um mesmo todo, unidos pelo movimento constante do universo em evolução.

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A maior força que existe é o amor, e é exatamente isso que Peixes transmite: o amor incondicional e a entrega genuína ao outro. Essa entrega não surge como fraqueza ou falta de amor próprio, mas como uma manifestação de grandeza, de união e de consciência do coletivo. Peixes convida-nos a reconhecer a humanidade e a natureza como extensões de nós mesmos, cultivando a sensibilidade e o cuidado em cada gesto.

Este Eclipse e Lua Cheia em Peixes evidenciam que a dor dos outros também nos toca. Não estamos anestesiados; sentimos tudo — a tristeza, a dor e, por vezes, a impotência — mas, ao mesmo tempo, enviamos as nossas intenções de fé, resiliência, solidariedade, compaixão, perdão, luz e muito amor.

Os planetas voltaram a alinhar-se na dança cósmica entre a luz — a consciência solar — e a sombra — o inconsciente e as emoções lunares. Há milhares de anos que a humanidade observa este movimento e as suas repercussões, tanto a nível pessoal como coletivo.

Um eclipse lunar ocorre quando a Lua atravessa a sombra da Terra. Como este fenómeno só acontece quando a Lua se encontra em oposição ao Sol, dá-se sempre em fase de Lua Cheia. O seu significado principal está ligado aos assuntos terrenos e a processos psicológicos, emocionais, mentais e físicos.

Durante este eclipse, as emoções intensificam-se e podem emergir sentimentos de nostalgia, insegurança ou medos até então ocultos. Questões ligadas à família e ao sentimento de pertença também são ativadas, trazendo à superfície temas que pedem para ser reconhecidos e resolvidos.

Este Eclipse e Lua Cheia manifestam-se astrologicamente no eixo Peixes–Virgem, dois signos mutáveis que nos convidam à flexibilidade e à adaptação. Este momento cósmico incentiva-nos a refletir sobre a forma como vivemos e sentimos os nossos valores mais elevados, como projetamos o nosso futuro a partir do coração e com que qualidade de energia o fazemos: se de modo compassivo e amoroso, ou, pelo contrário, através de uma postura perfeccionista, mesquinha e crítica.

A Lua Cheia em Peixes desperta uma energia sensível, intuitiva, profunda, sonhadora e compassiva. Nesta fase, o nosso lado mais humanitário é iluminado, revelando uma maior capacidade de transcender as experiências do dia a dia.

Porém, este momento também pode trazer o confronto entre a necessidade de entrega e compaixão e o impulso de afirmar a autonomia e a criatividade individual. A influência de Neptuno intensifica o interesse pelos mistérios da vida e pela dimensão metafísica, tornando estes dias propícios a respostas intuitivas e a inspirações que brotam de camadas mais profundas do ser. É um período fértil para a criatividade, sobretudo no plano espiritual, e para transcender a rotina quotidiana.

Enquanto a Lua em Peixes amplia a sensibilidade, a intuição e os estados de transcendência, o Sol em Virgem lembra-nos a importância da organização, do discernimento e do sentido prático. A luz e a sombra que este eixo evidencia oferecem-nos a possibilidade de equilibrar fé, entrega, compaixão, perdão, sonhos, introspeção e ligação ao inconsciente coletivo, com análise, método, disciplina, corpo físico e rotinas diárias.

Com a Lua a 15º em Peixes na 1.ª casa, surge a necessidade de independência e autonomia. Já o Sol em Virgem na 7.ª casa desperta a vontade de partilhar, cooperar e estabelecer relações significativas com os outros.

Temos neste momento nos céus uma configuração astrológica muito especial: o Yod, também conhecido como Dedo de Deus. Esta formação ocorre quando um planeta se encontra no ápice de dois quincúncios provenientes de planetas que, entre si, estão em sextil, desenhando assim um triângulo no mapa.

O Yod é frequentemente associado a uma direção espiritual ou a uma missão de vida que a pessoa é chamada a cumprir. Por isso mesmo é designado como o “Dedo do Destino”, simbolizando a influência divina e a necessidade de alinhamento com um propósito mais elevado.

Neste caso, encontramos a Lua no ápice, em quincúncio a Vénus e a Marte, que se encontram na base em sextil. Esta configuração sugere uma dinâmica intensa entre os domínios da emoção (Lua), do amor e dos relacionamentos (Vénus), e da paixão e da energia vital (Marte). A presença da Lua no ponto focal evidencia a necessidade de ajustes e adaptações no modo como lidamos com os sentimentos e com a esfera relacional, sobretudo nas áreas onde se cruzam o desejo, a intimidade e a expressão das nossas necessidades emocionais mais profundas.

É de grande importância observar, no nosso mapa astrológico pessoal, em que áreas de vida (casas) ocorre esta Lua Cheia, pois é aí que os insights mais significativos podem ser revelados e sentidos.

Este é um convite a olhar para dentro e a tomar consciência de como sentimos, pensamos e agimos, avaliando se estamos em sintonia com a essência amorosa que verdadeiramente somos.

Para uma avaliação mais aprofundada e específica do seu mapa astrológico, aconselha-se a marcação de uma consulta online. Próximo evento: Curso online de Astrologia Psicológica Transpessoal, dia 21 de outubro.