O governo de António Costa poderá terminar com as restrições horárias impostas a todo o setor da restauração e do comércio a retalho durante os fins de semana já em agosto. Além disso, está também em cima da mesa a possibilidade de o recolher obrigatório começar à meia-noite e não às 23 horas, escreve o "Correio da Manhã".

A ideia é a de dar alguma liberdade ao comércio numa altura em que se aproxima agosto, mês de férias de muitos portugueses, e numa fase em que esta nova vaga de infeções por COVID-19 já terá atingido o seu pico. Para isso, o governo está, esta terça-feira, 27 de julho, a ouvir vários peritos no Infarmed com o objetivo de se avaliar a evolução da pandemia em Portugal.

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A confirmar-se a queda das restrições horárias, estas serão substituídas pela apresentação de um certificado digital válido que comprove a vacinação completa ou a apresentação de um teste negativo à COVID-19, escreve o mesmo jornal.

Na reunião que decorre no Infarmed, os especialistas recomendam a manutenção do uso das máscaras. Raquel Duarte, especialista do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, e uma das peritas ouvidas na reunião, apresentou uma proposta para o plano de redução de medidas restritivas assentes em seis pilares: vacinação, testagem, distanciamento, higienização, uso de máscara e ventilação, tal como escreve o jornal "Público".

A divisão do País em quatro níveis

Por isso, considera que a máscara deverá manter-se sempre em "ambientes fechados, eventos públicos e sempre que não seja possível manter a distância preconizada".

O plano geral proposto pelos peritos para o alívio das restrições terá quatro níveis. Atualmente, Portugal está no nível um e o quarto implicará a imunidade de grupo. O avanço entre fases deverá basear-se sempre na taxa de vacinação da população.

Nos três primeiros níveis, devem imperar três medidas gerais: "trabalho remoto ou no exterior sempre que possível; cumprimento da distância física; máscara obrigatória em ambientes fechados e sempre em eventos públicos e evitar todas as situações não controladas de aglomeração populacional", explica, citada pelo mesmo jornal.

No que toca às limitações de lotação dentro dos restaurantes, a proposta dos especialistas é para seja privilegiada a permanência nas esplanadas. No interior, a limitação de pessoas por mesa deverá ser de seis a oito, "do nível um para o nível três", diz Raquel Duarte.

No exterior, a recomendação é de dez pessoas por mesa no nível um, 15 pessoas no nível dois e sem quaisquer restrições nos níveis três e quatro.

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