Quatro anos depois do divórcio e depois de um período de silêncio, Angelina Jolie partilhou finalmente a razão pela qual se separou de Brad Pitt. “Separei-me pelo bem-estar dos meus filhos. Foi a decisão certa”, disse a atriz de 45 anos em entrevista à “Vogue” Índia.

Jolie explicou ainda o porquê de se ter remetido ao silêncio durante todos estes anos, enquanto era capa de revistas devido à separação. “Eu continuo focada na cura deles [dos filhos]. Houve quem se aproveitasse do meu silêncio e as crianças começaram a ver mentiras sobre si próprias na comunicação social. Mas eu relembro-os que eles conhecem a sua própria verdade. Na verdade, são seis jovens muito corajosos e fortes”.

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Angelina Jolie e Brad Pitt separaram-se dois anos depois de se terem casado em França e 11 anos depois de terem sido vistos pela primeira vez juntos. O namoro desenrolou-se durante as filmagens do filme “Mr. & Mrs. Smith”, enquanto Brad ainda era casado com Jennifer Anniston. Jolie e Pitt têm seis filhos em comum: Maddox, Zahra, Shiloh, Pax, Vivienne and Knox. Três deles são filhos biológicos e os outros tês adotivos.

Foi também sobre este tópico que a atriz falou na mesma entrevista explicando que encoraja os filhos a abraçarem as suas diferentes origens. “Cada um é bonito à sua maneira e é isso que nos torna uma família. O importante é falar com abertura e partilhar tudo isso”, explicou. “Adoção e orfanato são palavras positivas em nossa casa. Com os meus filhos adotivos não posso falar de gravidez, mas falo com muitos detalhes e amor sobre a jornada que foi tê-los encontrado e como foi a primeira vez que lhes olhei nos olhos”.

“Todas as crianças adotadas vêm envoltas num mistério de um mundo que está a conhecer o delas. Quando eles são de outra raça e de uma terra estrangeira, esse mistério, que é uma bênção, é muito gratificante. Por eles, nunca devem perder o contacto com as suas raízes. Eles têm raízes que nós não conhecemos. Temos de honrá-las, aprender com elas”, acrescentou. “É a jornada mais incrível de se partilhar. Eles não estão a entrar no nosso mundo, estamos a entrar no mundo um do outro”.