Aos 23 anos, Júlia Palha é a cara — e o corpo — da nova coleção da Intimissimi. Mas tal está longe de ser novidade, já que é a terceira campanha da atriz com a marca de lingerie italiana. No evento de apresentação dos novos modelos, Júlia apelou ao empoderamento feminino.

Afinal, também é isso que pretende a marca com esta nova coleção, que conta com copas diferenciadas, com soutiens que vão até à copa F. "O que não falta para aí são corpos sem ser os que se viam antes nos anúncios, sem ser as copas A’s e as B’s", relembrou a atriz.

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"Toda a gente tem o direito de se sentir sexy e confiante", considera, elogiando o facto de cada vez mais marcas estarem "a apostar em tamanhos maiores e a abranger todo o tipo de corpos". "Para encontrares uma lingerie que te sirva, já não tens de ir procurar àquelas lojas onde sentes que estás a vestir a lingerie da avó", disse a modelo.

As curvas do corpo de Júlia como imagem da coleção representam as de muitas outras mulheres. A atriz desde cedo tentou ter "uma voz minimamente ativa" no que toca à normalização dos diferentes físicos de cada um. Pretendia ter impacto, chegar a pessoas, e é isso mesmo que sente ter conquistado.

"Se todas nos empoderarmos umas às outras, vai haver alguém a empoderar-nos de volta"

A modelo, que prefere utilizar soutiens de renda adaptados a copas maiores por serem, para si, "mais sexy" e "mais elegantes", é vista, por muitos, como um sex symbol. "Sempre que me falam nesse termo dá-me vontade de rir", confessa, tentando interpretá-lo de uma forma positiva.

"Ou tens a melhor autoestima do mundo ou nunca te queres ver assim", explicou. "Se ser sex symbol é no sentido de que sou uma mulher confiante, que acredito em mim, que não tenho pudor em expor a minha beleza e o meu corpo, então não me importo de ser e quero continuar a sê-lo", garante.

Escolhe assumir este rótulo porque acredita que vai "influenciar muitas pessoas", desde raparigas novas a pessoas mais velhas. Acha fulcral "elogiar, saber deixar a outra pessoa confortável, à vontade e bem" e defende o empoderamento feminino. "Mais do que nos empoderarmos a nós próprias, se todas nos empoderarmos umas às outras, vai haver alguém a empoderar-nos de volta".

"Uma mulher que sabe estar, que não tem inveja, que goste de ver outras mulheres. Uma mulher que não compete, que está confortável com a sua beleza e com a beleza das outras (...) isso, para mim, é um mulherão da porra", esclareceu. Destaca ainda a autoconfiança, o respeito por cada um e pelo próximo como fatores essenciais para o empoderamento a que apela.

"A Serra", da SIC e "A Lista", da OPTO SIC, foram os trabalhos mais recentes de Júlia Palha na representação. De momento, a atriz encontra-se a estudar para a área. "Estou a fazer uns cursos em Madrid", contou à MAGG. Revelou ainda que tem "alguns projetos em cima da mesa já para o verão". "Tenho a certeza de que, em breve, me vão ver por aí", assegura.

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