Mercedes Wedaa, ex-empregada doméstica de Jeff Bezos, está a processar o fundador da Amazon, assim como as duas empresas que gerem as propriedades deste, acusando-os de a terem feito trabalhar em condições inseguras e prejudiciais à saúde. O processo deu entrada terça-feira, 1 de novembro, num tribunal de Seattle, nos Estados Unidos.

A empregada doméstica alega que durante 18 meses trabalhou entre 10 a 14 horas diárias, sem direito a pausas, e sem acesso a casa de banho, obrigando-a muitas vezes a sair pela janela para poder aceder a uma, de acordo com a Sky News.

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Segundo a acusação, quando a família de Bezos estava em casa, as empregadas domésticas só podiam entrar para limpar, não podendo usar a porta da lavandaria para aceder à casa de banho uma vez que esta levava ao interior da residência. Desta forma, tinham de sair pela janela da lavandaria, que dava acesso a uma sala de máquinas, e aí desciam para uma casa de banho. 

Devido à falta de casas de banho acessíveis, de acordo com o documento, tanto Mercedes como as outras empregadas domésticas sofriam frequentemente de infeções urinárias. 

Mercedes Wedaa alega ainda ter sido vitima de discriminação racial por parte dos gestores das equipas. Até à data, aguarda uma indemnização cujo montante será decidido no julgamento.