Uma mulher natural do Congo morreu aos 50 anos por ter um feto alojado no abdómen. O sucedido deveu-se a um aborto que a mulher sofreu nove anos antes, mas no qual o feto nunca saiu do corpo. A gravidez não se desenvolveu no útero e sim no abdómen. Agora, acabou por morrer.

Depois de viver entre o Congo, o Burundi e a Tanzânia devido a conflitos, a mulher foi para Nova Iorque, Estados Unidos, onde foi vista por médicos. Queixava-se de cólicas, indigestão e de ouvir um som depois de comer. Tudo se devia ao feto calcificado que tinha a comprimir-lhe os intestinos, assim como esclareceu o "Daily Mail".

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Este feto, que se desenvolveu até às 28 semanas e que já estava do tamanho de uma alface, estava alojado no abdómen, acabando por servir de bloqueio e impedindo o corpo de receber os nutrientes vitais. Ao fim de nove anos com o feto dentro do corpo, a mulher acabou por morrer ou à fome ou de desnutrição grave.

Apesar de os médicos terem aconselhado a cirurgia, a paciente sempre rejeitou, porque acreditava estar a ser vítima de um feitiço lançado quando ainda vivia na Tanzânia. Este seria o nono bebé da africana, que morreu 14 meses depois de chegar aos Estados Unidos.

Este fenómeno no qual os fetos ficam calcificados por permanecerem muitos anos no corpo chama-se litopédio. É bastante raro, havendo apenas registo de ter acontecido menos de 300 vezes. Quando acontece, geralmente deve-se a uma gravidez ectópica, portanto, quando o feto não se desenvolve no útero.

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