A cantora Ariana Grande partilhou na quarta-feira, dia 11 de abril, através dos stories do Instagram, alguns dos efeitos do atentado à porta de um espetáculo que deu em Manchester, em 2017.
A cantora de “Thank u, next” publicou um screenshot do que parece ser uma conversa entre amigos e na qual mostra duas folhas de ressonância magnética. A primeira mostra a comparação de um cérebro “saudável” e de um cérebro de uma pessoa que sofre de stress pós-traumático. Neste segundo são visíveis regiões que se iluminam mais do que outras, algo que nõ acontece no cérebro de uma pessoa saudável.
A segunda imagem mostra os exames feitos pela cantora, que se assemelham às de um cérebro de uma pessoa que sofre de stress pós-traumático. A legenda a acompanhar a imagem é apenas: “Hilariante e aterrorizador. Não é uma brincadeira”.
Mas esta não é a primeira vez que Ariana Grande se refere a esta experiência traumática e aos efeitos que ainda hoje sente. Numa entrevista à “Vogue” britânica, a cantora respondeu que a ansiedade e as tonturas que sentia eram fruto desta condição: “Detesto admitir isto, mas isso são consequências, sim. Era o que toda a gente me dizia. Mas é difícil para mim falar sobre isto porque há muitas pessoas que sofreram perdas terríveis”, contou à mesma revista.
Explicou ainda que é impossível falar dos acontecimentos sem começar a chorar, uma vez que é um assunto delicado. “Acho que não devia sequer estar a falar da minha experiência, não devia dizer nada. Não sei como é que algum dia irei falar sobre o assunto e não começar a chorar”, contou.
Grande admitiu ainda que lida com ansiedade há alguns anos e que nunca falou sobre o assunto por achar que era normal: “Sempre tive ansiedade. Nunca falei sobre isto porque achava que toda a gente tinha”.