O helicóptero de combate a incêndios da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR que caiu ao final da manhã de sexta-feira, 30 de agosto, no rio Douro, na zona de Peso de Régua, tinha seis pessoas a bordo. O piloto, Luís Rebelo, de 44 anos e natural de Vila Real, sobreviveu e encontra-se estável, quatro militares morreram e um continua desaparecido.
Mas quem são as vítimas – com idades entre os 29 e os 45 anos e todas naturais do distrito de Viseu, três de Lamego, um de Moimenta da Beira e um de Castro Daire – do acidente provocado pelo choque do helicóptero com cabos de alta tensão? Um dos militares tratava-se de António Jorge Teixeira Pinto, cabo que entrou para a GNR em 2010 e que cumpria a sua última missão da UEPS, para depois ingressar no curso de sargentos da instituição. Tinha 36 anos, era casado e tinha um filho.
Pedro Manuel de Jesus Santos, também conhecido como Pedro Roncha, tinha 45 anos, ingressou na GNR em 2006 e era também treinador do Cracks Clube de Lamego. Era casado e tinha dois filhos.
Daniel Filipe Monteiro Pereira, guarda desde 2010, era também instrutor no ginásio Fitness Factory Lamego. Tinha 35 anos e dois filhos. Fábio Gil Salvador Pereira, guarda desde 2012, tinha 34 anos e tinha três filhos, segundo o "Diário de Notícias".
Tiago Pereira, de 29 anos e solteiro, é o militar que continua desaparecido. As buscas subaquáticas foram retomadas na manhã deste sábado, 31, sendo que o perímetro “será alargado conforme vai evoluindo o dia e conforme seja necessário”, tal como Silva Lampreia, da Polícia Marítima do Porto do Douro e Leixões explicou aos jornalistas, segundo o “Jornal de Notícias”.
A retirada do helicóptero do fundo do rio estava prevista para as 10 horas deste sábado. A equipa de resgate avançou que o corpo do militar desaparecido poderá estar preso na nave do aparelho. O primeiro-ministro Luís Montenegro, que esteve em Lamego, anunciou que foi decretado um dia de luto nacional para este sábado, com o aval do presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa.