As 24 palavras mais pesquisadas no dicionário Priberam em 2021 foram reveladas esta quarta-feira, 15 de dezembro, e já se encontram disponíveis no site "O ano em Palavras" — que integra também conteúdos noticiosos da agência Lusa, bem como fotografias, para contextualização de cada uma das palavras.
"Entre as 24 palavras que definiram 2021 continuam a ser muitas as que se referem, diretamente ou indiretamente, à pandemia da COVID-19, como (as)síncrona, comorbilidade, obscurantismo e, claro, ómicron", lê-se no comunicado conjunto do Priberam e da agência Lusa citado pela SIC Notícias. A ilustração do ano em palavras é uma iniciativa conjunta do Priberam e da agência Lusa, que se uniram pelo quinto ano consecutivo para selecionar as palavras mais pesquisadas no dicionário.
O site está estruturado por ordem cronológica, de janeiro a dezembro, e cada palavra permite aceder diretamente ao seu significado no Dicionário Priberam e ao artigo da Lusa sobre o evento que motivou as pesquisas. "Da lista de palavras que, em algum momento, estiveram em destaque na nuvem do Dicionário Priberam, a mais pesquisada foi genocida, motivada por protestos contra o presidente brasileiro" Jair Bolsonaro, lê-se na notícia avançada pela SIC Notícias.
Para Carlos Amaral, diretor executivo da Priberam, "O Ano em Palavras", "mais do que qualquer termo isolado, ajuda a compreender o que foram os 12 meses anteriores, definido pelos eventos que mais marcaram os utilizadores do dicionário".
"Se, ainda em ano pandémico, já começam, felizmente, a rarear as palavras com ele relacionadas, abundam aquelas que nos sobressaltaram, desde o aneurisma que vitimou Carlos do Carmo, ao suposto mercadejar com o qual o juiz Ivo Rosa qualificou a atividade de José Sócrates, à chacina no Rio e... como não, à vitória dos leões de Alvalade ou ao obscurantismo dos negacionistas", disse ainda a propósito da iniciativa a diretora de Informação da Lusa, Luísa Meireles, citada pela SIC Notícias.
Estas foram as 24 palavras mais pesquisadas em 2021
Janeiro: aneurisma e capitólio;
Fevereiro: (as)síncrona e glaciar;
Março: elegível e tanatório;
Abril: consorte e mercadejar;
Maio: chacina e leões;
Junho: emaciado genocida;
Julho: comorbilidade e olimpíada;
Agosto: obscurantismo e talibã;
Setembro: câmara-ardente e erupção;
Outubro: chumbo e meta;
Novembro: descarbonização e miríade;
Dezembro: ómicron e extradição.