O dia 1 de junho costuma ser dedicado as crianças. No entanto, este ano em particular mas, o 1 de junho ganha uma importância extra. A data é assinalada pela terceira fase de desconfinamento que reabre mais setores de atividade, como é o caso dos estúdios de tatuagens e 'bodypiercing', bem como as massagens em salões de beleza, que também já podem abrir. A permissão foi dada esta sexta-feira, 29 de maio, pelo Conselho de Ministros, durante o qual foi revelado que "é permitido o funcionamento de estabelecimentos ou estúdios de tatuagens e 'bodypiercing', mediante marcação prévia".

Além desta orientação, o setor dos cuidados pessoais e estética terão de cumprir com mais normas da DGS também aplicadas a outros estabelecimentos que abrem esta segunda-feira, como os ginásios, salas de espetáculos e serviços de atendimento ao público — nomeadamente sobre restrições à capacidade máxima destes espaços, regras de desinfeção dos equipamentos e uso de máscaras e viseiras por todos os funcionários, bem como por clientes.

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Até há poucos dias, a data de reabertura para estúdios de tatuagens era indefinida, e isso levou até a que fosse entregue uma petição na Assembleia da República, a 24 de maio, que reivindicava “a reabertura de serviços de tatuagem e similares com a maior brevidade possível”.

"Fiscalmente, sempre estivemos incluídos no CAE [código das atividades económicas] dos cabeleireiros, esteticistas e barbeiros, mas quando deixaram estes profissionais voltar à atividade puseram-nos de lado", disse na altura Theo Pedrada, da Associação Portuguesa de Profissionais de Tattoo e Bodypiercing (APPTBP), de acordo com o "Correio da Manhã", que cita a agência Lusa.

Theo Pedrada defendia que os profissionais da área estavam aptos para voltar ao trabalho, uma vez que os procedimentos de segurança e higiene são já um hábito diário: "Há anos que utilizamos máscaras, luvas e todo o nosso material é descartável e somos obrigados a ser certificados e a ter cursos de segurança que muitos barbeiros nem conhecem", referiu.