José Castelo Branco foi até ao santuário de Fátima rezar esta sexta-feira, 29 de novembro, após ter sido formalmente acusado pelo Ministério Público do crime de violência doméstica desde o início do casamento com Betty Grafstein. “Cordeiro de Deus, tira o pecado do mundo. Tenha piedade de nós”, escreveu o socialite de 61 anos, juntamente com fotografias a rezar.
Os utilizadores das redes sociais criticaram o comportamento de José Castelo Branco. “Quem tira fotografias na igreja?”, “a igreja é um lugar sagrado e não para tirar fotos. Nem a rezar tem um pingo de dignidade”, “rezar enquanto se é fotografado é para se mostrar, fingindo ser um bom rapaz. Essa reza de nada vale, arrependa verdadeiramente e terá vergonha de publicar um momento tão sagrado para quem se diz ser católico”, “só fitas! Até levou quem tirasse as fotos” e “tirar fotos de si mesmo rezando é absolutamente narcisista. Tem algum respeito pela igreja em que estás” são alguns dos comentários deixados na publicação.
José Castelo Branco enfrenta uma pena que pode ir de dois a cinco anos de prisão, de acordo com a legislação em vigor. O despacho de acusação refere que o arguido "apertou o pescoço da Betty Grafstein até ela sentir dificuldades em respirar” e que José Castelo Branco também agrediu a mulher “desferindo murros por todo o corpo e empurrando-a", avançou a SIC Notícias, e que o socialite agredia física e verbalmente a mulher, de 95 anos, há quase 30 anos.
O Ministério Público notificou Betty Grafstein para que, no prazo de 20 dias, junte o pedido de indemnização civil contra José Castelo Branco. Se não o fizer, será o tribunal a fixar essa quantia, segundo o “Correio da Manhã”, e sabe-se ainda que há 14 testemunhas para o julgamento, entre elas o filho da norte-americana, Roger Grafstein.