Diogo Curralo vive num dilema. Por um lado não se consegue estar longe das ondas do Baleal, mas também ninguém lhe tira a movida de Lisboa. Mas depois de mais de dez anos há beira-mar, decidiu voltar à capital, ainda que esta viagem seja feita num constante vai e vem.
No Baleal já teve um bar de praia e duas surf shops. Há dois anos, uma delas foi transformada num restaurante mexicano, o Cartel 71. Porquê mexicano? "Porque é uma das minhas comidas preferidas", explica à MAGG. Está justificado.
Na altura, tirou todas as pranchas e fatos de surf e aproveitou a loja para passar a vender vários tipos de tacos, o prato mexicano que melhor se adequava ao espaço. "Os tacos são fáceis e giros de se ver fazer. Como tínhamos uma cozinha aberta, erao mais indicado", refere.
Agora, dois anos depois de ter levado o México ao Baleal, Diogo vem com ele na mala até ao centro de Lisboa. É precisamente no Largo do Rato que abre um outro Cartel 71.
A decoração e o conceito são semelhantes e, ainda que este restaurante não tenha cozinha aberta, de lá continuam a sair os tão famosos tacos.
A ementa é a mesma, só com uma nuance: há menos um taco de carne e mais um taco vegetariano. Ao todo são dez os tacos disponíveis. Destacamos aqui alguns: o Raibow, feito com feijão preto, batata doce e milho (8€), o de camarão panado (10€), o de polvo salteado (10€), o Alambre, feito de carne de vaca e chouriço (9€) e o Conchinita, com porco, laranja e cebola roxa (9€).
Mas há mais. Das entradas fazem parte o ceviche, que pode ser de peixe (12€) ou de uma mistura de peixe, polvo e camarão (13€), mas também outros clássicos mexicanos como o guacamole (5€) e as quesadillas (5€).
Para acompanhar, surgem as inevitáveis margueritas, aqui servidas de vários sabores, desde o morango, a manga, o maracujá ou o jalapeño verde. De notar que de quarta a sexta-feira, há uma happy hour de margueritas, das 17h às 19h. Na compra de uma, o Cartel oferece duas.
O restaurante está aberto para almoços e jantares, quase sempre em horário contínuo.