Depois de cerca de meio ano fechado, o restaurante conhecido principalmente pela carne maturada volta a abrir portas. Apesar de continuar na zona do Cais do Sodré, a morada agora é outra. O número 7 da Praça D. Luís I acaba de receber o novo Sala de Corte.
O espaço é bem maior do que o primeiro e também a carta está diferente e mais extensa. A carne continua a ser a base deste restaurante e a câmara de maturação, que também cresceu, a estrela. Uma montra que faz as delícias de qualquer carnívoro.
Pratos como o T-bone (um naco em forma de T com osso, que é maturado ao longo de 15 dias, a 75€/kg), o chuletón (que agora passa a ser galego e a ter uma maturação de 30 dias, a 79€/kg) ou a rabada minhota galega (que inclui maminha, picanha, pojadouro e alcatra, maturada a 30 dias, e que é servida a peso a 85€/kg) fazem agora parte desta carta renovada. Neste último, o cliente é convidado a ir até à câmara de maturação para escolher as peças que vai querer.
Além das carnes, a carta conta ainda com entradas como o folhado de queijo de cabra (10€) e ainda o ovo a 64º (12€), que é uma abordagem diferente aos ovos com farinheira, pelo chef Luís Gaspar, e sobremesas como o ananás dos Açores na brasa, a mousse de chocolate, sabayon de whisky e avelã, e o falso crumble de caramelo. Os clássicos pavlova de frutos vermelhos e texturas de avelã continuam na carta. Todas as sobremesas têm o valor de 6€.
Com a nova abertura, vêm também mudanças nas reservas. A nova Sala de Corte passa a aceitar reservas para o almoço e para o jantar, através do site. O que, pelo menos nesta primeira fase, deverá ser recomendável.
A decoração do novo espaço faz com que se sinta que se está no original. As peças em cobre, os sofás e cadeiras em pele, as mesas em mármore e as tábuas de madeira onde a carne é servida, são transportadas de uma morada para a outra, mantendo o espaço moderno, com um toque industrial.
O espaço conta com 66 lugares em mesas quadradas e ainda com dez lugares ao balcão, ideais para quem gosta de ver o que se passa no backstage.
