Ano novo, vida nova e 2022 pode bem ser o ano em que decide comprar a sua primeira casa ou, se já é proprietário, mudar-se para uma casa mais espaçosa e que vá mais ao encontro das suas preferências e necessidades atuais.
E se são precisamente esses os seus planos para 2022, há 3 resoluções que lhe sugerimos para que possa escolher a melhor proposta de crédito habitação.
1. Não contacte apenas o seu Banco habitual
O facto de já ser cliente num Banco e de ter conta aberta e outros serviços não quer dizer necessariamente que a proposta de crédito habitação que lhe será apresentada, será mais vantajosa do que a de outras instituições financeiras.
Por isso, procure várias propostas e compare-as. Só assim terá a certeza de estar a escolher a melhor solução para si.
Não quer mudar de Banco, para não lidar com a burocracia da abertura da conta, a domiciliação e a alteração de débitos diretos? Não se preocupe, há soluções no mercado e especialistas em crédito habitação como a UCI que lhe permitem contratar o crédito habitação sem abrir uma nova conta, privilegiando aquilo que é mais cómodo para si.
2. Olhe para lá do spread do crédito habitação
Sabia que o spread é apenas um dos custos do empréstimo e que não representa o quanto lhe custará no total uma proposta de crédito habitação?
O spread é a margem cobrada pelas instituições financeiras, mas há outros custos do crédito habitação que têm de ser considerados, por exemplo os juros, as comissões bancárias e os impostos.
Portanto, para além do spread, preste atenção ao MTIC e à TAEG, porque esses sim são indicadores que refletem a totalidade de custos com o crédito habitação.
3. Pense bem antes de contratar produtos adicionais ao crédito habitação
Os produtos adicionais são muitas vezes apresentados por algumas instituições como uma solução para reduzir o valor do spread do crédito habitação, pelo que ao aceitar a contratação desses produtos, pode passar de um spread base mais elevado para um spread contratado mais baixo. Mas há 2 questões que tem de ter em consideração antes de aceitar esta solução.
Antes de mais nada, como já referimos, tenha em conta que reduzir o spread não significa reduzir os custos do crédito habitação. O spread pode reduzir, mas os produtos adicionais contratados podem ter associados custos que não vão gerar a poupança que à primeira vista pensa que vai ter.
Para além disso, ao fazer depender o valor do spread, da contratação desses produtos, está a assumir um compromisso adicional, o que significa que ficará preso a esses produtos durante a totalidade do crédito habitação. Caso precise de cancelar um dos produtos contratados, verá o spread a passar do valor contratado para o valor base, subindo o valor da prestação.
Portanto, analise bem a situação, veja se há de facto uma poupança, em que consistem os produtos propostos e se têm alguma utilidade para si, garantindo assim maior flexibilidade no futuro.
Adote estas resoluções e verá que escolher a melhor proposta de crédito habitação será mais fácil, podendo assim chegar ao fim do ano com o objetivo de comprar ou mudar de casa cumprido.