No mundo dos filmes e séries, as protagonistas saem todos os dias para trabalhar de saltos altíssimos e carteiras mínimas. É verdade que ficam cheias de estilo e com muita pinta mas quem é que nos dias de hoje se atreve a sair de casa assim? Primeiro porque não é nada prático — andar com este tipo de sapato na calçada portuguesa é um desastre à espera de acontecer. Depois de cada vez que saímos de casa quase que levamos o mundo às costas e é impossível fazê-lo com uma carteira onde mal cabe o telemóvel.
Num dia de trabalho atarefado nada melhor do que optar por uma carteira grande com espaço para tudo o que se quer levar. E é aqui que entram as carteiras tote. Criadas no século XVII, estas malas serviam para carregar coisas. As primeiras eram usadas à cintura, mas rapidamente se desenvolveram para o modelo que hoje conhecemos: uma saco grande com duas alças.
Este modelo de carteira ganhou ainda mais notoriedade quando em 1983 a atriz Jane Birkin, num voo vindo de Paris, se sentou ao lado do diretor executivo da Hermès e lhe explicou que precisava de uma carteira grande e resistente para carregar todos os seus pertences. A atriz explicou que precisava de algo intermédio entre uma carteira Kelly, um dos modelos mais conhecidos da marca francesa, e uma mala de viagem. Os seus desejos foram realizados e em menos de nada estava a sair para o mercado a famosa Birkin.
É verdade que os preços de uma carteira destas ronda os milhares de euros, mas o modelo tote existe em várias outras marcas — até mesmo nas lojas de fast fashion. A MAGG sugere 16 carteiras tote para que no regresso ao trabalho não se esqueça de nada em casa.