Na segunda-feira, 20 de março, chegou a primavera. Esta terça-feira, 21, chegou a nova coleção da Paez. A Blossom vem trazer um "novo começo", bem a tempo das novas estações primavera/verão. Estes novos modelos de calçado caraterizam-se pela simplicidade, pelo conforto e pela criatividade.
Intitulada "florescer", esta leva para os meses quentes "é sobre a maturidade de saber quem somos e saber, de forma confiante, para onde queremos ir", assim como esclarece a marca no site. Trazem novas categorias de calçado, novos padrões e novos tons, tanto para homem como para mulher.
Os preços estão entre os 44,90€ e os 49,90€. Desde os padrões animal (como chita, leopardo e cobra) aos motivos florais, passando pelas riscas ou até pelos modelos lisos, há Paez para todas as ocasiões — das novas Mary Janes, uma sabrina trendy que serve tanto para um dia de trabalho casual como para um jantar informal, às sandálias com tiras, para um passeio à beira mar.
Conheça alguns dos modelos da nova coleção da Paez.
A Paez surgiu na Argentina. Quando Ricardo Ortigão Ramos, hoje com 35 anos, fez Erasmus em Buenos Aires, a capital, não regressou a Lisboa, de onde é natural, sem trazer consigo um contrato de distribuição da marca. Fê-lo com um amigo quando a Paez estava ainda numa fase de start-up — durante a qual aproveitaram para a divulgar em feiras internacionais pela Europa.
É uma marca portuguesa, com certeza
Com adições à equipa, a Paez "cresceu enormemente em Portugal, seja através de lojas próprias, seja através do canal de distribuição", assim como o atual responsável pela marca explicou à MAGG. "O crescimento estava mais apelativo no mercado europeu do que no latino-americano", lembra, voltando atrás no tempo. Apesar de também ter grande expressão em Espanha, é no mercado português que estas alpargatas mais se destacam. "Espanha é a nossa razão de crescer e Lisboa a nossa razão de viver", compara Ricardo Ortigão Ramos. Hoje, a marca está também presente em países como África do Sul, Alemanha, Japão e Suíça.
Ricardo estudou Gestão e Finanças e decidiu ir para a Argentina porque adorava o país, que já tinha visitado "uma ou duas vezes". Numa unidade curricular de empreendedorismo, foram analisados case studies locais, e ali estava o exemplo da Paez. Surgiram dois interesses: o de adquirir umas alpargatas e o de marcar uma reunião.
Ao trazer a Paez para terras portuguesas, criou uma tendência. "Acho que já é bastante portuguesa. Na altura, vendia bastante por ser um produto argentino e mais exótico", crê, reforçando que "é um produto de verão, mas a trajetória é tornar num produto cada vez mais moda". "As pessoas já associam muito a Paez à alpargata", argumenta.
Para Ricardo, o que diferencia a Paez é o design, "a constante busca dos materiais novos e mais inovadores", por um melhor e maior conforto e por ser "uma marca responsável". Por reutilizarem materiais, por usarem bastantes têxteis reciclados e por optarem por couro sintético, 100% aprovado pela PETA (Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais).
Apesar de já se terem aventurado por terrenos como os das sandálias, das mules e dos mocassin (algo que foi um "sucesso enorme"), as alpargatas permanecem o foco. "Queremos muito apostar na estratégia do digital para o físico, mas, nas lojas físicas, queremos apostar em pop-ups", esclareceu Luís Gaivão, responsável pelo marketing da empresa, à MAGG.
O profissional de marketing destaca a "complexidade" da marca, bem como a "versatilidade", o "conforto incrível", a "leveza" e "a frescura" deste calçado. "O ADN da marca manteve-se intacto. Propõe-se ser o complemento perfeito que a pessoa pode levar para todo o lado. É muito associada a boas memórias", refere.