O ioga remete-nos para a ideia de que quem pratica é uma pessoa tranquila, que nunca tem pressa para nada, não corre para chegar aos sítios mais depressa e nem tão pouco reclama quando acorda cedo. Ora, foi precisamente esse tipo de pessoa que passou por mais de dez espaços de ioga.
O mais cedo que tive de me levantar foi às 5h30 — o que não é assim tão anormal para quem, como eu, vive longe de Lisboa — para conseguir estar numa aula em Alvalade, que começava às 7h30. Apesar de rogar todas as pragas por ter marcado a aula àquela hora, no fim senti-me mais revitalizada do que nunca.
Outro dos espaços que visitámos tinha um acesso tão complicado que só conseguimos lá chegar já depois de a aula ter começado. Aquela pessoa enérgica que descrevi no início e que chegou muitas vezes com o ritmo cardíaco acelerado depois de ter dado uma corrida para chegar a tempo da aula, contrastou com a calma de todos os instrutores. Isto para não falar da simpatia e atenção, sabendo que acabava de chegar uma aluna iniciante na prática.
Depois de uma triagem inicial, acabámos por visitar os 12 espaços que nos pareceram ter mais qualidade, e dois ficaram de fora do ranking. Mas as experiências vieram connosco. Testámos a aula mais básica de cada espaço, apta para iniciantes e, começando por aquele que gostámos menos, para o que gostámos mais, elegemos os 10 melhores sítios de ioga em Lisboa. Vamos a isto.
10.º Yoga Live Academy
Há poucos espaços com hot yoga em Portugal e o Yoga Live Academy é um deles. Talvez sejam as aulas a 40º C para aumentar a flexibilidade do corpo (e, claro, acelerar a eliminação de toxinas através da transpiração) uma das particularidades mais interessantes neste espaço, mas há mais.
Têm um mapa de aulas preenchido e completo no que toca à diversidade, uma vez que incluem, além das aulas com a sala aquecida, o hatha yoga, a meditação, a yoga como terapia, e a vinyasa yoga. Foi esta última que fizemos, uma aula que se foca na respiração, coordenada com os movimentos do corpo.
O que gostámos mais
Um dos pontos positivos deste espaço de ioga começa logo pelo carrinho com chá e água à disposição localizado à porta da sala, onde alguns alunos se juntam antes e depois da prática para conversar um pouco, mostrando que há um espírito de comunidade dentro deste espaço.
Para além das aulas, o Yoga Live Academy promove formações, workshops e ainda uma aula que explica os conceitos do ioga, ideia que nos pareceu bem conseguida, uma vez que só faz sentido investir na prática se percebermos o que é que está por detrás da mesma. A localização, a escassos passos do metro, também é outro dos pontos positivos que destacamos.
O que gostámos menos
A aula cumpriu com o propósito, trabalhar a coordenação da respiração, com o corpo e mente, mas o ambiente era pouco intimista e a música de fundo não foi das mais agradáveis que ouvimos entre os espaços de ioga por onde passámos.
Outra limitação é o facto de existir apenas um chuveiro no balneário, o que impossibilita que as várias pessoas que saiam da mesma aula o possam usar de imediato. Por outro lado, o balneário era tão pequeno que ao vestir uma camisola havia a possibilidade de dar (ou levar) com uma cotovelada da pessoa ao lado.
9.º CPYOGA Lisboa
O CPYoga tem sete centros divididos entre Portugal, Espanha e o Uruguai. Visitámos o de Lisboa que fica na zona de São Sebastião e tem vários acessos à volta, como o metro e o carris, bem como diversos estabelecimentos indicados para quem frequenta este centro de yoga — desde uma loja de produtos biológicos, até a um restaurante vegetariano.
A localização é meio caminho andado para que este espaço tenha sucesso e esteja instalado em Lisboa desde 1986. Apesar da idade, o espaço é bastante moderno e está equipado com tudo o que é essencial para as aulas. Existem várias salas, com aulas a decorrer ao mesmo tempo, uma vez que o horário é dividido pelos seis professores do centro.
Há três níveis de aulas, para iniciantes, intermédios e avançados, e nós fizemos a aula de iniciantes que, apesar de desafiante, foi acessível.
O que gostámos mais
O espaço. É moderno, há uma área onde podemos trocar de roupa e as luzes além de tornarem o ambiente mais intimista, ajudam na concentração dos exercícios. Está equipado com o material necessário para a aula, que a professora prepara antecipadamente.
A aula era simples, com exercícios facilmente percetíveis, mas não descurou de aplicar alguma dificuldade de forma a que cada aluno pudesse desafiar os seus próprios limites — falamos por nós que no dia seguinte ficámos com alguns músculos doridos.
O que gostámos menos
O mais tornou-se um menos. O facto de haver várias salas no centro dava a sensação de ser um espaço de ioga com um funcionamento semelhante a um ginásio, onde várias aulas decorrem ao mesmo tempo, havendo mudanças de "turnos" frequentemente.
8.º Little Yoga Space
Literalmente, é um pequeno espaço e isso percebe-se logo à entrada. Mas esse pormenor não faz do Little Yoga Space um local menos interessante. Fica em plena baixa de Lisboa, por isso os acessos e oferta à volta não podiam ser melhores e a entrada é feita por um prédio antigo, bastando subir apenas algumas escadas para chegar ao destino.
Ou pelo menos a um deles, porque além do estúdio de ioga que fica no 1.º andar do prédio, o Little Yoga Space tem um espaço de terapia que fica no 4.º andar. Existem 11 tipos de aulas diferentes e uma das apostas são as terapias e aulas focadas nas mulheres, tal como as aulas semanais pré e pós-Natal ioga.
O próximo passo deste espaço será abrir uma nova sala, ao lado da que já existe no 1.º andar — tornando o conceito de Little um pouco maior — de forma a poderem incluir mais atividades como as aulas de ioga, pilates e feldenkrais e ainda a ioga para crianças e para bebés.
O que gostámos mais
Apesar de o prédio ser antigo, a sala onde se pratica ioga não dá sinais do tempo e o ambiente é confortável. Já fizemos a aula ao anoitecer, mas a luz que entrou pelas janelas altas deu uma maior serenidade à atividade.
Tudo fez sentido nesta aula de ioga. Percebemos o porquê dos exercícios que fizemos, porque à medida que a professora indicava o que tínhamos de fazer, exemplificava e mostrava o que impacto teria no corpo. Se normalmente os exercícios em todas as aulas não variaram muito, nesta foram diversificados e deram novas perspetivas sobre as capacidades do nosso corpo.
O que gostámos menos
O espaço é bastante pequeno, não sendo um defeito mas uma desvantagem na hora de os praticantes se equiparem. Se várias pessoas precisarem de o fazer, terá de ser à vez, atrás de biombo, que só por si é desconfortável porque a sensação é de pouca privacidade.
Se por um lado a concentração durante o relaxamento foi elevada, o mesmo não aconteceu ao longo da aula, por ser feita com as luzes fortes acesas, criando algum desconforto. O facto de não haver música ambiente (apesar de não ser um requisito nas aulas de ioga) também não contribuiu para esse ambiente confortável, nem para uma maior concentração durante os exercícios.
7.º Lisboa Yoga Loft
Fica localizado entre a Avenida da Liberdade e o Rato, mas quem sai no metro da Avenida em direção ao Lisboa Yoga Loft já tem o aquecimento feito. As subidas aquecem os músculos e ensinam já a controlar a respiração: tudo pronto para dar início à prática.
Assim que se entra no prédio onde fica o estúdio, mesmo que nunca se tenha estado lado, percebe-se logo onde é preciso ir. Em frente, fica a sala de ioga, na porta à direta fica uma cozinha equipada e à esquerda uma casa de banho. O essencial para todas as necessidades antes e depois da prática.
Os sapatos ficam à porta, aliás, como em qualquer espaço de ioga, e os alunos podem entrar livremente para começar a montar os seus equipamentos. Fizemos aula com alunos estrangeiros e um deles, que vive na Austrália, disse à MAGG que sempre que vem a Portugal pratica ioga neste espaço, o que demonstra que quem vem, gosta de voltar.
O que gostámos mais
A sala é ampla, mas não há demasiados alunos na mesma aula o que permite um maior à-vontade e aproximação com a professora. Esta foi explicando sempre o propósito de cada exercício, relembrando também a importância da respiração.
Apesar de estarmos num espaço fechado, parecia que estávamos em contacto com a natureza, não só porque havia uma agradável entrada de luz do dia, como pelo facto de nos momentos de silêncio e concentração, o único barulho que se ouvia eram as folhas das árvores lá fora.
O que gostámos menos
Se em alguns espaços não notámos essa necessidade, neste a ausência de música em alguns momentos foi uma das coisas de que sentimos falta.
Além disso, quando chegámos não havia ainda ninguém para nos receber, por isso acabámos por "invadir" o espaço. Só passado algum tempo chegou a professora que nos deu indicações, mas para um aluno iniciante pode ser confuso ao início não ter uma orientação na entrada.
6.º Casa Vinyasa
Foi em 2003 que surgiu a Casa Vinyasa e instalou-se, e bem, na zona do Parque, apenas a 1 minuto da saída do metro. O conceito deste espaço é o Ashtanga Yoga, que ensina o método "Mysore Style". E em que é que consiste? O professor indica uma sequência de exercícios, que o aluno vai adaptando passo a passo ao seu corpo.
Durante esse processo vai sendo supervisionado pelo professor, mas o objetivo é que com a progressão das sessões possa compreender o seu corpo e mente, praticando o ioga ao seu ritmo. Aqui a professora não se desdobra apenas entre a orientação dos vários alunos, mas também das várias línguas, já que os alunos que frequentam a Casa Vinyasa têm diversas nacionalidades.
Existem dois espaços, um em Lisboa e outro em cascais, e em Lisboa as aulas começam logo pelas sete da manhã
O que gostámos mais
Este espaço é único. Fica num prédio antigo e na Casa Vinyasa há uma mistura da decoração oriental com vários toques requintados da estrutura antiga. Apesar de tudo acontecer na mesma sala, há um pavimento maior onde cada indivíduo pratica ioga, e outro mais recatado onde no final da prática os alunos podem relaxar.
A professora é bastante prestável e atenta, mesmo tendo de orientar vários alunos ao mesmo tempo, e percebe facilmente quais as nossas dificuldades.
O que gostámos menos
Para quem não está ainda ambientado com o ioga, este método pode ser confuso. Para nós foi. Isto porque depois de a professora dar instruções sobre aquilo que temos de fazer, se a memória não for das melhores, facilmente nos perdemos na sequencia de exercícios que foi indicada.
Além disso, o facto de à nossa volta cada pessoa estar a fazer os seus exercícios, torna-se distrativo porque, ora se ouve um movimento mais brusco dos pés a recuarem para prancha, ora está a acontecer ao nosso lado um treino individual e as indicações da instrutora também acabam por desconcentrar.
5.º Agora Yoga Lisboa
O Agora fica num prédio na zona do Intendente e o espaço é bastante acolhedor. As aulas de ioga passam-se numa sala logo à entrada, mas há também um espaço dedicado às terapias, como a massoterapia, osteopatia e acupuntura.
Além das aulas e terapêuticas, a Agora também organiza workshops, eventos comunitários e organiza retiros, tanto em Portugal como lá fora. Mas cá dentro, mais propriamente dentro do Agora Yoga Lisboa, é que tudo acontece.
As aulas são lecionadas por três professores — Sónia, Adélia e Luís — e há cinco tipos diferentes de aulas, desde a Yin & Restorative Yoga, até à aula de meditação.
O que gostámos mais
A simpatia da professora, que além de ajudar a montar o material, mostrou preocupação em saber se estávamos a conseguir fazer os exercícios corretamente. Logo à chegada indiciou onde podíamos deixar as coisas e, tendo em conta que aquela aula foi feita apenas por mulheres, a professora foi explicando em que é que cada exercício nos podia ser benéfico.
O espaço, com janelas altas e virado para a rua, deixa entrar a luz do dia e deixa-nos envolver mais na prática.
O que gostámos menos
A monotonia de alguns exercícios que tornaram alguns momentos pouco entusiasmantes, juntando-se o facto de não haver música para estimular um pouco.
Foi à segunda tentativa que conseguimos fazer a aula, dado que da primeira vez que marcámos teve de ser cancelada pela professora por não haver alunos suficientes. Vários fatores podem estar envolvidos, mas a incerteza de se haverá ou não pessoas para compor uma aula, foi um dos pontos menos positivos que encontrámos.
4.º Lisbon Yoga Institute
Foi Eleonora Ramsby Herrera quem fundou este espaço de ioga na Lapa. Tem pouco tempo, nasceu apenas em setembro do ano passado, mas apesar de ter apenas quatro meses, parece estar a ser um sucesso. Eleonora disse que tem vários alunos e que todas as aulas são preenchidas. Com ela estão mais seis professores que se dividem também entre as seis aulas diferentes que este espaço oferece.
O Lisbon Yoga Institute fica na Lapa e logo em frente tem um café bastante acolhedor e com opções saudáveis, o que pode agradar os alunos antes ou depois de uma aula de ioga.
O que gostámos mais
A receção não podia ter sido melhor. Quando chegámos, um pouco antes da hora marcada, Eleonora já estava a preparar a sala e juntámo-nos a ela para continuar a colocar o equipamento necessário. Recebeu-nos como se fossemos amigos de longa data, o que nos deixou logo bastante à vontade.
Enquanto os alunos não chegavam, sentámo-nos para conversar e foi aí que percebemos que este é um projeto recente. O espaço era simples e minimalista, mas bem decorado, passando um sentimento de tranquilidade.
O que gostámos menos
Há pouco a dizer de mal sobre este espaço, que além da simpatia da professora, foi uma aula desafiante e nada monótona. Durou quase duas horas, e esse é talvez o único aspeto que podemos apontar como menos positivo e que fez com que não ficasse no top três. Contudo, por volta da última meia hora é que nos apercebemos que a aula já estava a decorrer há bastante tempo, porque até aí a aula voou.
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3.º Baraza Yoga
Tal como o espaço anterior, este é recente — nasceu apenas em maio de 2019 — pelas mãos de duas amigas, Alex du Toit e Ruby Morris. Falam ambas inglês, mas Ruby já sabe algumas coisas de português e é quem dá uma maior orientação sempre que chegam alunos portugueses para se inscrever antes da aula começar.
Às fundadoras, juntaram-se mais sete professores, incluindo Juliana Schmuke, que foi quem nos deu a aula Rise & Flow, que começa com uma meditação, seguida de um aquecimento e exercícios sequenciados e termina com uma savasana (uma posição final de relaxamento, estendendo todo o corpo).
O que gostámos mais
O que não gostar? O espaço era amplo, de tal forma que no início pensámos que a sala nem iria encher. A verdade é que a adesão deste espaço é tão grande que todos os lugares foram ocupados até ao fundo. Além de haver muita luz natural, a tranquilidade é conseguida também através da música de fundo, que era agradável.
Logo no início os alunos são atraídos por uma oferta tentadora: no final de cada sessão há bolo e chá, o que não só é uma atenção simpática, como também permite criar uma maior ligação entre os membros que frequentam estas aulas de ioga.
A prática em si é intensa e, se ao contrário de outras aulas os alunos saem completamente enxutos, aqui, logo depois do aquecimento, já se começam a ver algumas gotas de suor. Além disso, consegue equilibrar bem o trabalho da flexibilidade, músculos e mente, durante os exercícios variados.
O que gostámos menos
O facto de ser amplo e comportar muitos alunos pode tornar-se numa desvantagem no que diz respeito à individualização. Apesar de a professora estar atenta e fazer por vezes algumas rondas pela sala, são mais de 20 alunos e nem sempre é fácil estar de olho em todos eles.
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2.º Yoga Shala Alvalade
A entrada é feita pelo R/C Oriente, uma casa de chá e restaurante com comida vegetariana e biológica, que abriu em 2014. Mas é numa "cave" que as aulas de ioga acontecem. Pode até ser um espaço pouco conhecido, mas quem frequenta já está bastante integrado, quer com os colegas de aula, quer com a professora.
O espaço conta com seis professores e as aulas dividem-se em três níveis — o nível I, nível geral e nível II — e há ainda mais dois tipos de aulas, para grávidas e crianças.
O que gostámos mais
Do início ao fim, foram poucos os detalhes que não tornaram a experiência no Yoga Shala Alvalade positiva. Começamos logo pelo facto de as luzes baixas tornarem o ambiente mais intimista e tranquilizante assim que chegamos.
Depois de trocada a roupa no pequeno vestiário que o espaço disponibiliza, a aula começa. Se há sítio onde a música teve pouca ou nenhuma importância foi aqui. A concentração foi total e a vontade de aprender também. É que cada exercício parecia fazer sentido depois de Carla, a professora da aula de nível I que experimentámos, explicar o efeito que tinha em nós e o porquê de ser praticado no ioga.
No fim foi oferecido chá, um dos que são servidos no R/C Oriente, que além de ser bastante saboroso, foi calmante e permitiu trocar uns minutos de conversa com as pessoas que estavam na aula — um pequeno pormenor, mas que teve toda a diferença para sairmos daqui revitalizados.
O que gostámos menos
Não é por acaso que ficou em segundo lugar e que a lista de coisas de que menos gostámos resume-se a zero. Nem o facto de ser numa cave, algo que tornou a experiência ainda mais intensa, nem o facto de ter sido às 7h45. Mesmo a hora compensou no final.
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1.º Ministry of Yoga
Esta pequena sala de ioga fica no Rossio e aqui cabem várias aulas por dia: o Hatha, a Vinyasa, o Yin, o Forrest e o Ashtanga. Há seis professores, e uma delas é Zoe Taylor, que começou a praticar ioga em 2010, e deu-nos uma aula de Hatha, que consiste numa saudação ao sol lenta e consciente, seguida por vários exercícios de ioga básicos, combinados com técnicas de respiração e meditação.
O acesso é feito através de um prédio e apesar de ser estranho de início, é fácil encontrar a porta do espaço de ioga.
O que gostámos mais
Se pudéssemos dar cinco estrelas a algo no Ministry of Yoga seria a Zoe. Calma, serena, mas com uma simpatia e a amabilidade que logo de início nos agarrou àquele espaço. Quando Zoe começou a aula, fez uma reflexão sobre o dia, a semana e a vida, que conduziu de uma forma profunda e honesta.
A prática, feita sem acompanhamento de música, foi intensa, mas fácil de apanhar o jeito. O espaço também ajudou, e não só era bastante acolhedor, como houve um pormenor que nos conquistou: o facto de as janelas grandes permitirem a entrada de luz e uma vista, não demasiado reveladora e distrativa, para a rua turística. Tivemos a sorte de, a juntar a estes dois fatores, termos feito a aula ao fim do dia, o que permitiu que, enquanto estávamos a fazer os vários exercícios, fossemos acompanhando o pôr do sol. Este momento foi o ponto alto da aula de ioga.
O que gostámos menos
Há apenas um aspeto negativo que mesmo assim não foi suficiente para destronar o Ministry of Yoga do primeiro lugar. Tendo em conta que nem todos os alunos têm a possibilidade de ir já equipados para a aula, como foi o caso, não existe um espaço próprio para isso.
Trocámos de roupa na casa de banho, mas até aí a logística foi complicada dado o muito reduzido espaço que tinha. Contudo, conseguimos e os minutos que se seguiram fizeram esquecer esse ponto menos positivo.