Em Portugal contam-se já 18.091 infetados, de acordo com o boletim desta quarta-feira, 15 de abril. Muitos destes estão em casa de quarentena, mas confinados ao seu próprio isolamento para não infetar os restantes familiares com quem vivem. Para estes casos, a DGS revelou esta terça-feira, 14 de abril, algumas indicações que os doentes com COVID-19 devem seguir no que diz respeito aos resíduos.
Um dos primeiros cuidados é ter um caixote do lixo individual no espaço de confinamento, uma forma de não ter de sair dessa divisão e evitar a partilha do mesmo caixote que os restantes habitantes da casa.
A segunda recomendação é que não pressione o lixo, assim como também não deve encher o saco completamente. O saco do lixo deve ser preenchido apenas até cerca de 2/3 da sua capacidade.
Na hora de levar o lixo para o contentor, o saco deve ser bem fechado, seguindo as orientações: fechá-lo com um atilho, adesivo ou dois nós bem apertados, ao fechar o saco não deve retirar o ar e é recomendado que coloque o saco do lixo dentro de um outro saco de plástico, também este bem fechado. Durante este processo deve proteger-se. Quando ata o primeiro saco deve ter as mãos protegidas com luvas, de seguida retire-as (sem tocar na parte de fora e deitando-as para cima do saco atado) e lave as mãos. Ao passar o lixo para o segundo saco, verifique também que é bem apetado e lave novamente as mãos.
Depois de seguidos estes passos, o lixo deve ser levado de imediato aos contentores do prédio ou da rua e não deve ser separados para reciclagem. Ao levar o lixo para a rua deve ter cuidado em não se contaminar ou contaminar outras pessoas, evitando encostar o saco à roupa ou corpo e não usar a mão onde leva o saco para tocar em coisas como puxadores ou interruptores de luz.
Por fim, o processo culmina com a regra de sempre: lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos, regra que também se aplica a sempre que toca nos resíduos, caixotes do lixo (que também devem ser regularmente lavados e desinfetados) ou contentores.