A nova aposta da MAX (que se irá chamar novamente HBO Max) para os amantes de thrillers e ficção científica já chegou à plataforma de streaming. “The Institute”, uma minissérie baseada na obra homónima de Stephen King, conta com uma narrativa densa e inquietante, mergulhando no lado mais sombrio da ciência e do poder e de onde é que todos estamos dispostos a ir para controlar algo inexplicável - mas ao estilo do conhecido rei do terror, certo?
Aqui, a história gira em torno de Luke Ellis (Joe Freeman), um rapaz prodígio de 14 anos com a habilidade paranormal de mover objetos com a mente, que é raptado e acorda num centro secreto chamado Instituto. Lá, descobre outras crianças com características semelhantes à sua, todas submetidas a testes e manipulações por uma equipa de adultos liderada pela enigmática Ms. Sigsby (Mary-Louise Parker). E não, não é daqueles lugares das histórias em que o espectador quer estar.
À medida que Luke tenta compreender a lógica daquele espaço começa então a planear uma fuga, mas escapar é apenas o início de uma luta maior: é preciso combater um sistema invisível que usa as crianças como ferramentas para objetivos obscuros. Em paralelo, o espectador acompanha a história de Tim Jamieson (Ben Barnes), um ex-polícia que se refugia numa pequena cidade do Maine, cuja presença, aparentemente acidental, vai acabar por se cruzar com os segredos do Instituto.
Desta maneira, esta narrativa dupla acrescenta uma dimensão extra à história, permitindo a todo o público alternar entre a experiência interna de Luke e o mundo exterior, onde a verdade permanece oculta. É desta forma que a série promete conquistar os fãs do género com um enredo que mistura tensão emocional, crítica social e elementos sobrenaturais, apostando mais no suspense psicológico que Stephen King tão bem habituou todos os seus leitores durante os últimos anos.
Do elenco também fazem parte nomes como Simone Miller, Fionn Laird, Hannah Galway, Julian Richings, Robert Joy e Martin Roach, e por trás das câmaras sentou-se no lugar de produtor executivo o próprio Stephen King. Jack Bender volta a realizar uma produção adaptada deste escritor, depois de já ter realizado “Mr. Mercedes”, pelo que pode esperar (demasiada) tensão narrativa e atenção ao detalhe psicológico.
