A FlixBus é mais conhecida pela oferta de destinos de longa distância na Europa, mas a pandemia alterou a tendência de destinos de férias dos portugueses e a empresa acompanha essa procura. Agora, os autocarros partem de destinos portugueses para outros também em território nacional, numa rede doméstica de autocarros expresso a preços muito reduzidos.
Entre eles estão Guimarães, Porto, Aveiro, Figueira da Foz, Coimbra, Fátima, Lisboa, Faro e Albufeira, disponíveis já a partir de 30 de julho. Se, em tempos, a corrida acontecia para apanhar o autocarro, neste caso a corrida é mesmo para conseguir os bilhetes a 1€ à venda a partir desta quarta-feira, 22 de julho, até à próxima semana para viagens entre 30 de julho e 14 de setembro.
Além destes, há também bilhetes a partir dos três euros para rotas a partir de Guimarães, Porto, Faro e Lisboa — viagens asseguradas pelas parcerias com empresas de transporte rodoviário locais, como a Auto Viação Feirense e a Giromundo.
Alargar as rotas nacionais era já um dos objetivos da plataforma alemã FlixBus, que voltou a operar em Portugal a 1 de julho, cujo plano inicial era bastante mais alargado do que aquele que inclui estas nove cidades. “Vamos ligar as grandes cidades do litoral, mas não vamos poder conectar as 80 cidades como era nossa ideia no princípio”, refere Pablo Pastega, director-geral da FlixBus em Portugal, ao jornal "Público". A pandemia veio alterar a oferta pensada e aprovada em setembro, mas mesmo a versão mais “limitada” já permite que faça umas férias cá dentro sem gastar muito em transporte.
A frequência das rotas ainda não está definida, mas a empresa estima que entre a rede doméstica e a internacional sejam feitas cerca de 230 viagens por semana em Portugal e poderá haver um reforço em destinos estratégicos.
“Queremos alimentar o Algarve com ligações ao sul de Espanha. E queremos que alguém que vá de Sevilha a Faro tenha, em meia hora, outros autocarros para seguir para Albufeira, por exemplo”, avança Pablo ao mesmo jornal. O director-geral da FlixBus em Portugal refere que os bilhetes a custo reduzido são uma forma de a empresa dar a conhecer ao público” o serviço, olhando para esta oferta como "um investimento em marketing".