Lily morreu na noite desta segunda-feira, 4 de novembro. A cadela, uma mistura da raça Yorkshire Terrier, com dois anos, ficou muito stressada devido ao fogo-de-artifício, e acabou por não aguentar o susto. A dona exige restrições ao uso destes explosivos.

A dona, Anna, que vive em Lincoln, em Inglaterra, sentiu-se impotente apesar de, nessa noite, ter tomado várias precauções para proteger os animais de estimação. Como sabiam que haveria fogo de artifício, Anna e a mãe engendraram um plano.

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"Tinha-mo-los embrulhados em cobertores. Eles tinham tomado medicação para se acalmarem. A televisão estava num volume muito alto, o rádio estava ligado. As cortinas estavam fechadas, assim como todas as portas", afirmou.

A família começou a deitar-se pelas 22 horas, quando assumiu que o fogo de artifício tinha terminado. Pouco depois, um foi lançado ali perto. "A Lily ouviu, contorceu-se, começou a ganir e a chorar durante uns cinco minutos. Depois, caiu na cama, mole. Basicamente morreu logo", contou, à BBC.

Anna e a mãe tentaram reanimar a cadela durante meia hora. "Sabíamos que ela tinha morrido assim que parou de chorar. Foi horrível porque sentimo-nos impotentes. Pensámos que tínhamos feito tudo, mas depois aquele fogo de artifício foi acionado", relata.

De acordo com a dona de Lily, a cadela andava sob stress "há semanas" devido à pirotecnia, e não apenas nesta segunda-feira. Anna apela a que haja uma mudança na lei, que restrinja o uso destes explosivos que incomodam os animais.

Os cães, tal como muitos outros animais, ficam assustados com o barulho do fogo de artifício, podendo ter tremores, ansieade, vómitos, perda de controlo de urina e/ou fezes convulsões e até mesmo morrer com problemas cardíacos.