Esta terça-feira, 11 de junho, um incêndio na capital da Tailândia provocou a morte de 1.000 animais, incluindo cães e gatos, animais selvagens e de espécies exóticas. Além das mortes dos animais, 118 lojas do mercado foram destruídas, destaca a CNN.

O incêndio originou-se devido a um curto-circuito elétrico, resultando na morte de cães, gatos, cobras, pássaros, ratos, entre outros, como refere a BBC News. As autoridades foram notificadas de modo a fecharem as zonas dos animais de estimação e após 30 minutos, o incêndio foi dado como extinto.

Este incidente na cidade de Banguecoque trouxe a debate a venda de animais, bem como a preservação dos seus direitos. "O mercado de Chatuchak é uma vergonha para a cidade de Banguecoque. Foi permitido continuar a vender animais de forma anti-ética e muitas vezes ilegal por muito tempo (...) Muitos destes pobres animais são contrabando para o país. É imoral, cruel, representa um perigo para a saúde e segurança, e é completamente desnecessário", destaca Edwin Wiek, diretor tailandês da Wildlife Friends Foundation (WFFT), refere o canal noticioso.

À semelhança da WFFT, a organização Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA) critica a existência deste mercado de animais. "Os animais não são nossos para entretenimento. A PETA pede ao governo tailandês que esta instalação, onde os animais em cativeiro sofrem, nunca reabra", sublinha Jason Baker citado na CBS News.