Várias freguesias de Lisboa criaram uma rede de apoio aos mais idosos — o grupo de maior risco de contaminação com COVID-19 — e pessoas com mobilidade condicionada, de forma a evitar que os mesmos tenham de sair de casa para adquirir bens de primeira necessidade.

A iniciativa é da Câmara Municipal, das juntas de freguesia e da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e vai aproveitar os refeitórios escolares da região de Lisboa, que ficaram praticamente inativos desde que esta segunda-feira, 16 de março, as aulas foram suspensas.

Assim, vai ser possível manter as pessoas com menos autonomia em casa e ao mesmo tempo cobrir as necessidades de cerca de mais de 4 mil idosos. De Alvalade a Santa Maria Maior os projetos ganham vários nomes, mas o objetivo é o mesmo: ajudar e proteger os mais vulneráveis.

“Quietinho Em Casa”. A plataforma onde todos podem pedir medicamentos ou comida para casa
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Todos os projetos estão descritos no site da Câmara Municipal de Lisboa cujo link remete para a respetiva iniciativa. Mas não é só de comida e medicamentos de que falamos. Dos bens de primeira necessidade pode também fazer parte, por exemplo, uma voz amiga como aquela que é disponibilizada no projeto da freguesia de Carnide.

"A pensar naqueles que não estão habituados a abrir o WhatsApp para falar com o mundo em menos de nada... A Junta de Freguesia de Carnide está a reunir um grupo de jovens para desempenhar uma função simples: CONVERSAR", diz a descrição da iniciativa divulgada no Facebook.

Há ainda várias linhas de apoio, para onde os idosos ou pessoas com diferentes necessidades podem ligar. É o caso da iniciativa "Apoio social Covid-19" das Avenidas Novas, do "SOS Estrela" na Estrela, ou da "Se precisar de nós, telefone" em Marvila.

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