Fernando Rocha foi o primeiro a manifestar-se publicamente contra a realização da Festa do Avante. O humorista fez questão de comentar o cartaz divulgado pela organização do evento, no qual se pode ver uma imagem de um grupo grande pessoas.
“Os que sobrevivem unicamente dos espetáculos, veem-se limitados e proibidos de fazer a única coisa que lhes dá o sustento, e outros cag*m na lei e ainda fazem um cartaz com este aglomerado de pessoas”, escreveu o artista na publicação de Instagram na qual mostra o cartaz do evento.
"Agora percebo quando dizem ‘Não há festa como esta’ pois não, infelizmente não é pra todos. Mas o mais correto é dizer a frase no plural e trocar o F por um B”, acrescenta.
“E para aqueles que vão dizer que isto não é um festival de música mas sim político- cultural, eu só digo que desde que há cantores, músicos, técnicos de som e luz a passar fome, a minha vontade é dizer, vai pra pu** que te pariu mais o teu argumento. Mas é só a minha vontade, não vou dizer isso nunca…jamais”, terminou.
Por outro lado, Jerónimo de Sousa, líder do PCP, também se manifestou em relação à realização do Festa do Avante. Ainda que o plano da festa se mantenha, refere que o partido vai "pesar e bem as circunstâncias" em que o evento decorre.
Ao contrário dos outros festivais, que adiaram as suas edições para 2021 ou recorreram aos meios digitais para criar eventos musicais alternativos, a Festa do Avante mantém a edição deste ano. Para já, não se conhecem as medidas que serão adotadas no festival para garantir a segurança dos visitantes, mas será dado destaque aos artistas e cantores portugueses nesta edição da Festa do Avante, que tem datas marcadas para os dias 4, 5 e 6 na Quinta da Atalia, Seixal.