João Rendeiro voltou na manhã desta sexta-feira, 21 de janeiro, ao tribunal de Verulam, na África do Sul, agora no âmbito do início do processo de extradição para Portugal.

A audiência aconteceu depois de o ex-banqueiro ter sido diagnosticado com uma infeção respiratória. Contudo, esta sexta-feira, afirmou estar "um bocadinho melhor".

Pedido de extradição de João Rendeiro já foi traduzido e chegará a tempo da próxima audiência
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A sessão desta sexta-feira no tribunal de Verulam, em Durban, África do Sul, começou com duas horas de atraso e nela foram entregues ao juiz responsável os documentos enviados por Portugal. Após a entrada de Rendeiro no tribunal, o magistrado Johan Van Rooyen informou ainda que a discussão do processo de extradição do antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) seria novamente marcada para 27 de janeiro, a próxima quinta-feira. Até lá, João Rendeiro continua em prisão preventiva.

O motivo do adiamento estará relacionado com o facto de o processo de extradição português de João Rendeiro ter o selo dos documentos danificado, e por isso ter de regressar a Portugal, para que toda a documentação volte a ser verificada, avança a CNN Portugal. 

O ex-banqueiro esteve fugido à justiça durante cerca de três meses e foi detido na manhã de 11 de dezembro, no hotel Forest Manor Boutique Guesthouse, em Durban. A 17 de dezembro foi decretada a sentença pelo juiz Rajesh Parshotam, que atribuiu a João Rendeiro a medida de coação mais grave, prisão preventiva. O antigo presidente do BPP foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do banco português.