A mãe de Claudisabel ia ao telefone com a filha no momento em que ela teve o acidente na A2 que a veio a matar. Foi a própria quem o revelou, nas primeiras declarações sobre a noite mais dura da sua vida. Raquel Madeira confirmou o que a investigação já tinha apurado: "Íamos a falar ao telefone", disse, citada pelo "Correio da Manhã" desta quarta-feira, 4 de janeiro.

O acidente ocorreu na noite de 19 de dezembro de 2022, na A2, perto de Alcácer do Sal, depois de Claudisabel ter participado no programa "Domingão", da SIC, em Castanheira de Pêra. Jantou na zona e depois estava a regressar ao Algarve, de onde é natural. A mãe, que costumava acompanhar a filha a todos os espetáculos, não foi com ela por se encontrar doente. Mas ia a fazer companhia à filha pelo telefone. Uma das coisas que confirmou foi que Claudisabel "nunca parou na estrada", o que desmente a tese de que a cantora estaria parada irregularmente na berma, o que teria causado o acidente. "Ela estava a sentir-se indisposta e vinha a falar em alta voz para ter companhia", disse ainda Raquel Madeira ao "CM". Até que se deu o momento fatal: "Ouvi um estrondo e nunca mais ouvi nada".

Claudisabel foi dada como morta pouco tempo depois, ainda no local, pelas equipas de socorro. Tinha 46 anos.

Recorde-se que o condutor do veículo que embateu no Smart da cantora tinha 50, era de Vialonga e conduzia um Audia A4. De acordo com a primeira recolha no teste de alcoolemia feita no local acusou 1,9 g/l no sangue, o que constitui um crime, que lhe poderá valer uma condenação de homicídio por negligência, que é punível com até 3 anos de prisão efetiva. Estar-se-á, no entanto, a aguardar por novos resultados a uma contra-análise ao sangue, devido a possíveis falhas do aparelho de recolha, que já era antigo. Estas amostras estão a ser analisadas no Instituto de Medicina Legal e irão comprovar, também, se o homem tinha consumido drogas.

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