Jemma Zoezee tinha o sonho de ser mãe. Trabalhava num berçário e chegou a ser ama, já que "adorava" estar perto de crianças. Conseguiu engravidar três vezes, mas perdeu os bebés em todas elas, sem receber uma explicação. Morreu aos 26 anos.
O irmão de Jemma, Asa, disse ao "Wales Online" que, a partir do primeiro aborto, tudo ficou diferente. "O primeiro aborto destruiu a Jemma. Ela tinha muito pouco apoio profissional. Ninguém lhe explicou porque é que ela estava sempre a perder bebés", cita o "Daily Mail".
A primeira vez que passou por um aborto, a mulher estava grávida de três meses. "Perdemos uma parte da Jemma", contou o irmão. Esse momento deu início a uma "pressão imensa", já que Jemma estaria desesperada para ter um filho e ficou destruída quando a gravidez não foi para a frente.
Jemma "lutou muito para ser feliz", mas, "no final de contas, a tristeza foi demasiada para conseguir aguentar", pelo que morreu uma semana antes do Natal. De acordo com a família, a saúde mental de Jemma, casada com Tony Zoezee, foi-se deteriorando.
"A Jemma não conseguiu sair daquele buraco", mencionou o irmão, na mesma entrevista, falando ainda da "solidão" e do "isolamento" pelos quais ela passou. "Acordamos todos os dias com a esperança de que isto seja só um pesadelo horrível. Mas a Jem já não está em sofrimento. Gostávamos de poder ter feito mais", declarou Asa.
A família de Jemma Zoezee criou um GoFundMe para pedir doações monetárias com o intuito de ajudar a pagar as cerimónias fúnebres, mas também para reverterem os lucros para a associação Tommy's, que conduz investigação sobre abortos, nados-mortos e nascimentos prematuros.