Um ano depois de ter sido condenada, continua a ser um dos casos mais chocantes de negligência parental dos últimos anos nos Estados Unidos e voltou a ser manchete na imprensa internacional. Kristel Candelario, uma mulher de 32 anos, residente em Cleveland, Ohio, foi condenada em março de 2024 a uma pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.

O motivo? Deixou a filha de apenas 16 meses sozinha em casa durante 10 dias, enquanto aproveitava umas férias em Porto Rico e Detroit.

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O caso remonta a junho de 2023. Ao regressar a casa, encontrou a filha, Jailyn, sem vida, no parque infantil onde a tinha deixado, na sala. Junto à criança estavam alguns biberões de leite, os únicos meios de sustento deixados pela mãe.

A autópsia confirmou que a bebé morreu de desidratação severa e subnutrição. Durante o julgamento, o juiz descreveu a atitude de Kristel como “a mais pura forma de traição”, sublinhando que, enquanto viajava e partilhava momentos de lazer nas redes sociais, a filha agonizava sozinha.

No tribunal, a mulher alegou sofrer de problemas de saúde mental e disse ter interrompido a medicação, o que, segundo ela, afetou o discernimento. Apesar disso, o tribunal considerou que tal não justificou o abandono.

Este caso chocou o país, reabrindo o debate sobre a responsabilidade parental e o apoio a pessoas com perturbações mentais.