Esta terça-feira, 25 de abril, é feriado, na próxima segunda-feira, 1 de maio, também, e o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) marcou já uma greve de professores para aqueles três dias que ficam entre feriados, o que poderá levar a que as escolas encerrem durante quase uma semana, agora, que arrancou o terceiro período escolar, e uma semana apenas após as férias da Páscoa. Mais: os professores são contra a existência de serviços mínimos nas escolas, que, dizem, "reduzem a greve a uma expressão ridícula", conforme revelou o professor Luís Costa, de Braga, citado pelo "Correio da Manhã" desta segunda-feira, 24. "O Ministério da Educação usa e abusa dos serviços mínimos", critica o docente.

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Assim, mais de 3 mil professores terão assinado já uma petição a exigir "uma generalizada ação de desobediência aos serviços mínimos legais", para que as escolas sejam obrigadas a encerrar mesmo. Ainda de acordo com o mesmo professor, o que está aqui em causa é um "direito à resistência", consagrado na Constituição. Por isso, os professores assumem que não irão "cumprir os serviços mínimos já decretados nem os que venham a ser decretados", referiu Luís Costa.

Esta segunda-feira, 24, a partir das 18 horas o STOP irá estar a fazer uma vigília no Rossio, em Lisboa. Terça-feira, 25, após o desfile na Avenida da Liberdade o sindicato promete acampar no Largo do Carmo, onde será feito um piquenique.

O STOP reivindica a totalidade da contagem dos anos de serviço dos professores e contesta o novo regime de concursos de professores.