O Parque Nacional da Peneda-Gerês é um dos mais bonitos e bem preservados de Portugal, e também dos mais visitados por turistas não só nacionais como estrangeiros, sobretudo espanhóis. Mas também por isso, e por ali existir uma reserva mundial de biosfera da UNESCO, é fundamental limitar ao máximo a presença humana, o que por alturas do verão se torna uma tarefa muito complicada, sobretudo devido ao aumento gigantesco de pessoas, entre turistas, emigrantes de férias e visitantes ocasionais. Para isso, foram instituídas umas espécies de portagens em três pontos de acesso ao coração do Gerês: Portela do Homem (Mata de Albergaria), Bouça da Mó e Portela de Leonte (Terras de Bouro). Quem quiser entrar no Gerês por aqui terá de pagar 1,5€, um valor que permite circular durante todo o dia, sem pagar mais nada, por todo o parque.

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Estes pagamentos ocorrem desde início de julho e até final de setembro e num período horário entre as 11 e as 18 horas. Esta medida ocorre já desde 2007 e a verba arrecada com estas taxas serve para ajudar a preservar e manter algumas infra-estruturas do parque natural, que é património histórico. A ideia é, sobretudo, limitar o acesso de pessoas e carros, para que não exista uma excessiva perturbação dos ecossistemas ambientais do parque

Recorde-se que é no Parque Nacional Peneda-Gerês que se encontram alguns dos bosques mais representativos dos carvalhais galaico-portugueses, que incluem o troço da Via Romana XVIII, Via Nova e a Geira, com ruínas de pontes centenárias. É também aqui que está a maior concentração de marcos miliários do mundo, que são sinais colocados na beira da estrada que serviam para assinalar as milhas percorridas. Estes marcos miliários têm cerca de dois mil anos.

Acessíveis para visitar vão estar as várias cascatas e quedas de água do Gerês. O que este ano não haverá são praias fluviais, já que estão secas, devido a um ano de seca severa.