A partir desta terça-feira, 25 de março, o Palácio Nacional da Pena volta a receber visitantes. No entanto, outros monumentos sob gestão da Parques de Sintra permanecerão encerrados pelo menos até sexta-feira, 28 de março, devido às condições adversas provocadas pela passagem da depressão "Martinho". A previsão é de que possam reabrir no sábado, 29 de março.
Entre os espaços que continuarão fechados estão o Parque da Pena, o Chalet da Condessa d’Edla, o Castelo dos Mouros, o Convento dos Capuchos e o Parque e Palácio de Monserrate. A decisão surge na sequência das avaliações realizadas nas últimas 24 horas, que revelaram insegura a reabertura destes locais.
Para já pode visitar o Palácio da Pena pelo valor de 20€, mas o acesso ao monumento será condicionado. Foram colocadas baias ao longo do caminho que conduzem ao edifício para garantir a segurança dos visitantes, uma vez que a circulação no interior do perímetro florestal ainda enfrenta sérias limitações.
De acordo com a Parques de Sintra, a passagem da depressão "Martinho" provocou a queda de 350 árvores. No entanto, devido à dificuldade de deslocação e à obstrução de vias, os danos em parte significativa da Serra de Sintra ainda estão a ser apurados. Os trabalhos de limpeza estão em curso, mas a segurança plena ainda não foi restabelecida em toda a zona. A prioridade é garantir que os monumentos reabram apenas quando houver segurança total para os visitantes.
A Parques de Sintra disponibilizará informações diárias sobre o estado dos trabalhos e a previsão de reabertura dos monumentos através do site oficial . Caso as condições de segurança sejam restabelecidas antes do final da semana, a entidade atualizará a informação.
Enquanto os monumentos na Serra de Sintra permanecem encerrados, outros locais como o Palácio Nacional e Jardins de Queluz (bilhete adulto 13€), o Palácio Nacional de Sintra (bilhete adulto 13€) e as instalações da Escola Portuguesa de Arte Equestre (Plateias norte/sul, bilhete adulto 8€ e Camarote, bilhete adulto 12€), em Belém, continuam abertos ao público.
A Parques de Sintra reforça o apelo da Proteção Civil para que a circulação no interior do perímetro florestal seja feita com precaução, uma vez que as condições de segurança ainda estão comprometidas.