Beyoncé fez história na 65.ª edição dos Grammys, que se realizou na noite de domingo, 5 de fevereiro, em Los Angeles. A ex-Destiny’s Child ganhou quatro prémios Grammy, que a tornaram na artista com mais premiada de sempre.
A artista de 41 anos ganhou quatro de nove categorias para as quais estava nomeada: melhor Álbum de Dança/Eletrónica (“Renaissance”); Melhor Gravação de Dança/Eletrónica (“Break My Soul”); Melhor Performance de R&B Tradicional (“Plastic Off the Sofa”) e Melhor Canção R&B (“Cuff It”).
Estes quatro Grammys fizeram com que a norte-americana alcançasse a meta dos 32 prémios e que reclamasse o título que cabia ao maestro Georg Solti (que ganhou 31 ao longo da carreira).
Com as nomeações deste ano, Beyoncé torna-se a par do marido, Jay-Z, a artista com mais nomeações de sempre na história dos Grammys, com 88 nomeações.
Harry Styles foi outro nome de destaque. O britânico de 29 anos ganhou dois Grammys, incluindo talvez aquele que é o mais importante: o Álbum do Ano, quando tudo indicava para que fosse o álbum “Renaissance”, que Beyoncé lançou em 2022, o premiado nessa categoria. “Harry’s House” arrecadou ainda o prémio da categoria Melhor Álbum Pop Vocal.
Lizzo ganhou a Gravação do Ano, outro dos prémios principais da cerimónia, com o tema “About Damn Time” e dedicou-o ao artista Prince, que morreu em 2016, por ter sido uma das suas suas grandes inspirações para fazer “música positiva”. Adele venceu a melhor performance pop a solo com “Easy on Me” e dedicou o prémio ao filho Angelo.
Lista dos principais vencedores dos Grammys 2023
Gravação do Ano: "About Damn Time" de Lizzo
Álbum do Ano: “Harry’s House” de Harry Styles
Canção do Ano: "Just Like That" de Bonnie Raitt
Melhor Novo Artista: Samara Joy
Melhor Álbum Pop Vocal: “Harry’s House” de Harry Styles
Melhor Performance Pop a Solo: "Easy on Me" de Adele
Melhor Performance Pop de Duo/Grupo: "Unholy" de Sam Smith e Kim Petras
Melhor Álbum Pop Tradicional: “Higher” de Michael Bublé
Melhor Álbum de Dança/Eletrónica: “Renaissance” de Beyoncé
Melhor Gravação de Dança/Eletrónica: "Break My Soul" de Beyoncé
Melhor Álbum Rock: “Patient Number 9” de Ozzy Osbourne
Melhor Performance Rock: "Broken Horses" de Brandi Carlile
Melhor Canção Rock: "Broken Horses" de Brandi Carlile
Melhor Performance Metal: "Degradation Rules" de Ozzy Osbourne e Tony Iommi
Melhor Performance de Música Alternativa: "Chaise Longue" de Wet Leg
Melhor Álbum de Música Alternativa: “Wet Leg” de Wet Leg
Melhor Álbum Contemporâneo Instrumental: “Empire Central” de Snarky Puppy
Melhor Performance R&B: "Hrs & Hrs" de Muni Long
Melhor Performance R&B Tradicional: "Plastic Off the Sofa" de Beyoncé
Melhor Canção R&B: "Cuff It" de Beyoncé
Melhor Álbum R&B Progressivo: “Gemini Rights” de Steve Lacy
Melhor Álbum R&B: “Black Radio III” de Robert Glasper
Melhor Performance Rap: ‘The Heart Part 5’ de Kendrick Lamar
Melhor Performance Rap Melódico: "Wait for U" de Future, Drake e Tems
Melhor Canção Rap: ‘The Heart Part 5’ de Kendrick Lamar
Melhor Álbum Rap: “Mr. Morale & The Big Steppers” de Kendrick Lamar
Melhor Álbum de Música Urbana: “Un Verano Sin Ti” de Bad Bunny
Melhor Álbum de Rock ou Música Alternativa Latino: “Motomami” de Rosalía
Melhor Álbum Country: “A Beautiful Time” de Willie Nelson
Melhor Performance Country a Solo: "Live Forever’" de Willie Nelson
Melhor Audiobook: “Finding Me” de Viola Davis
Melhor Álbum de Comédia: “The Closer” de Dave Chappelle
Melhor Vídeo de Música: "All Too Well: The Short Film" de Taylor Swift
Compositor do Ano: Tobias Jesso Jr.
Produtor do Ano: Jack Antonoff