A cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, está à procura de um exterminador implacável de ratos. Existe a lenda de que, na cidade que nunca dorme, há mais roedores do que pessoas (que ultrapassam os oito milhões). O problema é tão grave que abriram um cargo só para acabar com esta praga.
A vaga para a posição de diretor de Migração de Roedores foi publicada esta quarta-feira, 30 de novembro, pelo Gabinete de Operações do vice-presidente da câmara de Nova Iorque, assim como divulgou a CNN. Procuram alguém com experiência em "planeamento urbano, gestão de projetos ou órgãos governamentais".
Mas, "mais importante ainda", alguém com "a determinação e o instinto assassino necessários para lutar contra o inimigo real — a população implacável de ratos de Nova Iorque". Referem-se a estes seres como "vermes" e pretendem mesmo acabar com eles, já que contaminam a comida e espalham doenças.
A contratação de um "czar dos ratos", alcunha que se popularizou na imprensa, servirá para livrar as ruas destes habitantes indesejados. "Tem o que é preciso para fazer o impossível?", perguntam, exigindo alguém astuto, com sentido de humor, "muito motivado e um tanto sanguinário".
O diretor de Migração de Roedores vai tornar-se a cara da luta contra os ratos e terá de estar "na linha da frente" e de "meter as mãos na massa com técnicas para exterminar os roedores com autoridade e eficiência". A remuneração deste trabalho, que está longe de ser de escritório, estará entre os 120 e os 170 mil euros, com base no que reportam no anúncio.
Esta figura colaborará com várias instâncias governamentais para combater os milhões de ratos, como o Departamento de Saneamento e o Departamento de Saúde e Higiene. Os interessados devem enviar o currículo e uma carta de apresentação para o portal online.
Depois de a atriz portuguesa Daniela Melchior, que desempenhou o papel em "Esquadrão Suicida (2021)", quem será o próximo Ratcatcher, o super-herói da DC Comics capaz de comunicar com os ratos e de treiná-los? Só que, claro, com as condições da vida real e sem superpoderes.