A 21 de janeiro, Miguel Arruda foi constituído arguido por suspeita do furto de malas. O ex-deputado do Chega tem vindo a declarar-se inocente e a justificar, de forma incoerente, o seu envolvimento neste caso, que tem agora novas atualizações.
Foi encontrada roupa de criança numa das malas que foram apreendidas a Miguel Arruda no Aeroporto de Lisboa. Além disso, o ex-deputado do Chega também tinha roupa de criança espalhada pela sua casa em Lisboa.
A PSP estará a admitir fazer análises à roupa e as autoridades suspeitam que estas peças possam estar relacionados com jogos sexuais, conforme adiantou o "Correio da Manhã", que revela que tem encontrado Miguel Arruda com um "ar descuidado".
"Num dia vestia as calças do avesso; noutro estava visivelmente sujo e parecia ter acabado de cultivar a terra", menciona o mesmo jornal, que refere que o ex-deputado açoriano "culpa o Bloco de Esquerda e o PS pelo seu infortúnio".
O CM terá ainda confrontado Miguel Arruda acerca do porquê de guardar roupa de criança. O ex-deputado terá dito que alguém lhe dava as peças para levar para a filha, mas também, noutra versão, que ajudava uma família e, por esse motivo, recolhia roupa infantil.
Miguel Arruda terá furtado malas dos tapetes de bagagens das chegadas do aeroporto de Lisboa quando viajava, vindo dos Açores, no início das semanas de trabalhos parlamentares.