Pedimos-lhe que se sente confortavelmente na cadeira, respire fundo e, se possível, feche os olhos durante 30 segundos. Foque-se na sua respiração, isole-se de tudo o que está à sua volta, deixe de ouvir o barulho das impressoras ou o burburinho dos colegas. Este exercício de meditação é importante para estar em pleno, consigo e com o mundo, no momento em que receber a notícia que temos para lhe dar. Está tudo pleno desse lado? Então vamos lá.
Vamos entrar nos anos 20. Esta quarta-feira, 13 de novembro, assinalamos o facto de faltarem precisamente 49 dias para nos despedirmos de 2019 e entrarmos em 2020. Como é que é possível terem passado 30 anos desde os anos 90? Não fazemos ideia, para nós aconteceram ontem. Como é que o tempo passou tão depressa e quando é que o relógio vai abrandar? Também não temos resposta para essa primeira pergunta, quanto à segundo é provável que… nunca.
2020 era aquele número atirado para o ar sempre que imaginávamos um futuro muito, muito, muito distante. Não tínhamos dúvidas de que nessa altura a humanidade seria dominada por robots, os carros voariam e tudo à nossa volta seria tecnológico. Com exceção deste último ponto, é pouco provável que o próximo ano seja assim — o que não significa, porém, que as coisas não tenham de facto mudado muito.
Em 2000, o site do jornal “Público” tinha o planeta Terra a fazer de ponto para separar as palavras “Público” e “pt”. O template era muito simples, o fundo era branco e havia ícones gigantes para o tempo e para as marés. Em 2005 a página já era maior, o planeta Terra tinha sido substituído por uma bola azul e havia muito mais informação disponível — ah, e a meteorologia estava mais discreta no canto superior direito.
Em 2010, o blogue “Cocó na Fralda” tinha um fundo verde e uma descrição com sete linhas — algo impensável nos dias de hoje. O MSN, Sapo e Hi5 eram assustadores e o site da Pizza Hut, bem, o melhor mesmo é recordá-lo.