Apesar de ter sido decretado o terceiro estado de emergência, o governo admite a possibilidade de começar a levantar algumas restrições. Isto irá acontecer apenas em maio – já que este estado de emergência termina dia 2 – e de uma forma faseada em vários setores. Estas medidas começam agora a ser preparadas para que seja possível retomar uma maior normalidade enquanto a pandemia se mantém controlada, explicou o primeiro-ministro, António Costa, esta quinta-feira, 16 de abril.

Das medidas fazem parte a abertura das creches, um retorno ao trabalho ainda que em vários horários, para evitar uma possível hora de ponta, possíveis aulas para alunos com exames no final do ano lectivo e ainda o conselho de fazer férias dentro de Portugal.

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1. Creches com abertura prevista. O governo planeia que, crianças até aos 3 anos, possam voltar a frequentar creches. Assim, este tipo de estabelecimento evitam perda salarial e os pais também são libertados, ainda que mantenham o teletrabalho.

2. Convívio entre os mais pequenos. Além das creches, o governo espera que nas férias de verão seja possível que as crianças dos três aos seis anos possam voltar a conviver. Assim, é expectável que os estabelecimentos que acolhem crianças nesta faixa etária possam vir a abrir nesse período.

3. Continua o teletrabalho. Ainda que António Costa tenha deixado claro que é favor de um regresso das pessoas ao trabalho, o teletrabalho continua a ser preferencial. Isto para evitar um colapso nos transportes públicos e possíveis aglomerações.

4. Rotatividade laboral. Para além de evitar as tais aglomerações, o primeiro-ministro explica que será incentivada a rotatividade, ou seja, trabalhar por turnos. O primeiro-ministro sugere que parte dos trabalhadores poderá fazê-lo de manhã, outros à tarde, e que uns podem trabalhar numa semana e outros noutra.

5. 11.º e 12.º anos. Para aqueles que precisam de realizar exames no final do ano lectivo, a escola vai reabrir. As medidas de segurança vão continuar, mas é imprescindível que estes anos voltem à escola para se preparem para os exames nacionais que decorrem em julho e setembro.

6. Cultura. Uma das coisas que António Costa deixou bem claro é quer voltar a ter momentos de cultura. Para isso é necessário trazer de volta espetáculos ao ar livres, entre outras atividades, que consigam continuar a manter o distanciamento social. O uso de máscara nestes caso também será uma regra.

7. Comércio local. Por juntar menos gente do que os grandes centros, é provável que comecemos a ver as reaberturas de pequenas lojas de comércio local, assim como de restaurantes. Esta medida prevê a reanimação de uma parte da economia e pode começar a verificar-se a partir de meados de maio.

8. Cabeleireiros podem voltar. Depois de o pequeno comércio começar a abrir portas, é provável que o mesmo aconteça com cabeleireiros e barbeiros. É esperado que isto aconteça no final de maio, mas é imperativos que estes negócios incluam normas específicas de segurança entre os profissionais e consumidores.

9. Atendimento público. O primeiro-ministro quer a função a dar o exemplo, por isso, serão reabertos os atendimentos presenciais. No entanto, isto não vai acontecer para todos os serviços. António Costa deixou no ar que um dos primeiros poderá ser a Justiça.

10. Férias cá dentro. Como já havia dito, Costa continua a aconselhar férias em Portugal. Por um lado, poderá continuar a haver um maior controlo nas fronteiras do país, por outro é imprescindível ajudar um setor que prevê dificuldades de recuperação imediata.

11. Máscaras e álcool-gel. Tal como havíamos explicado em cima, o uso da máscara comunitária será uma das regras para voltar à normalidade. Para além dela, o governo pretende também fazer do álcool-gel um elemento essencial na vida dos portugueses. A juntar a isto, está também a higienização de transportes e espaços públicos.

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