A Vodafone, Meo e NOS anunciaram um aumento nas faturas, a ter início já nos próximos meses. Os clientes Meo e NOS vão ser afetados pelo aumento dos preços já em fevereiro, e os da Vodafone um mês mais tarde.
O “ECO” já tinha anunciado em outubro de 2022 que a Altice Portugal iria aumentar os preços dos seus serviços a partir de 1 de fevereiro de 2023. Os clientes que têm apenas voz fixa e os reformados com plano Reformados (cerca de 100 mil pessoas) estão excluídos deste aumento. As alterações, que têm por referência a taxa de inflação de 7,8%, já têm vindo a ser comunicadas aos clientes.
A NOS avançou que “irá atualizar o preço dos serviços de acordo com o Índice de Preços do Consumidor anual de 2022”, publicados este mês pelo Instituto Nacional de Estatística. Os novos preços entram em vigor a 1 de fevereiro e recairão “sobre as mensalidades dos serviços, mantendo-se inalteradas quaisquer outras tarifas dos serviços”, refere a operadora. A partir do dia 23 de janeiro, os clientes poderão consultar a atualização de preços correspondente à sua situação específica no site da operadora.
A Vodafone Portugal não foge à tendência e informou, através do próprio site, que vai subir os preços dos serviços de telecomunicações no dia 1 de março. O aumento será, no máximo, de 7,8%, e dependerá dos “serviços subscritos”, revelou a operadora.
A partir do dia 30 de janeiro, os clientes da operadora poderão consultar a atualização específica sobre os seus produtos e serviços através do TOBi ou por telefone para o número 12 710 (chamada gratuita). A Vodafone Portugal aponta o facto de o setor das telecomunicações ter “sido fortemente afetado pelo atual contexto macroeconómico e geopolítico” e a “subida da taxa de inflação” como as razões para o aumento dos preços.
Por enquanto, os clientes da Nowo são os únicos que podem respirar de alívio. A operadora diz que “não irá efetuar um aumento de preços nos seus serviços de telecomunicações, seja para os seus clientes atuais ou para novos clientes, continuando a assumir o seu papel e compromisso em praticar os melhores preços, mesmo com um cenário de aumentos dos custos de energia”.