Há mais dois monumentos portugueses com a distinção de património cultural mundial: o Palácio Nacional de Mafra e o Bom Jesus do Monte, em Braga, foram distinguidos pela UNESCO este domingo, 7 de julho, em Baku, no Azerbeijão, onde ainda decorre a reunião do comité da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.
Para além do Palácio Nacional de Mafra e do Bom Jesus, existem outros 34 candidatos à distinção neste reunião do comité, que deverá terminar apenas no dia 10 de julho.
O monumento de Mafra, que ganha agora o título mundial, já tinha sido considerado monumento nacional em 1910: de acordo com o jornal "Público", António Sampaio da Nóvoa, representante de Portugal junto da UNESCO, classificou este monumento como um “extraordinário edifício cheio de música e de livros”, bem como recheado de “inteligência cultural e da sensibilidade humanas”.
Quanto ao Bom Jesus do Monte, também conhecido como o Bom Jesus de Braga, que é propriedade de interesse público desde 1970 e tem na sua imponente escadaria a sua grande imagem de marca, o representante nacional disse que este se trata de um “lugar extraordinário de pessoas, de tolerância, de paz”.
Até agora, Portugal já contava com 15 locais classificados como património mundial da UNESCO em território nacional: o Centro Histórico de Angra do Heroísmo, o conjunto formado pelo Mosteiro dos Jerónimos e pela Torre de Belém, em Lisboa, o Mosteiro da Batalha e o Convento de Cristo, em Tomar, o centro histórico de Évora, o Mosteiro de Alcobaça, a paisagem cultural de Sintra, o centro histórico do Porto, a arte rupestre do vale do Côa, a floresta laurissilva da Madeira, o centro histórico de Guimarães, o Alto Douro vinhateiro, a paisagem da cultura da vinha da ilha do Pico, a cidade-quartel de Elvas e suas Fortificações e a Universidade de Coimbra.
Em 2019, com o Palácio Nacional de Mafra e o Bom Jesus de Braga a juntarem-se à lista, Portugal tem 17 locais com a distinção de património mundial da UNESCO.