A luta pela igualdade de género chegou às vozes de assistência dos gadgets. A agência de publicidade espanhola "Tangoº", em conjunto com a "Confederação de Mulheres e Igualdade" e a "Associação de Homens pela Igualdade de Género" criaram a campanha #VocesEnIgualdad como alerta para os estereótipos de género das assistentes virtuais.
Tanto a "Siri", da Apple, como a "Cortana", da Windows ou a "Byxby", da Samsung refletem as conclusões de diversos estudos sobre a preferência dos utilizadores, independentemente do sexo, por vozes femininas, por as considerarem mais amáveis e úteis que o tom másculo e autoritário.
A iniciativa criada por Jesús Flete e Alejandro Jarne quer lutar contra o pensamento de que as mulheres obedecem e os homens governam.
Já duas empresas foram contactadas com a proposta de darem aos clientes a possibilidade de escolherem uma voz masculina. A operadora de serviço postal, "Correos", afirmou não ter pensado no argumento do género quando criou a o sistema "Sara" mas está a avaliar a possibilidade de começar a oferecer uma identidade neutra. A "Renfe", uma empresa de venda de bilhetes de comboio, também está a planear uma revisão à sua assistente virtual.
A Google, segundo a publicação "ReasonWhy.", já adotou o método de utilizar vozes neutras quando lançou uma atualização do sistema operativo que permite aos utilizadores escolherem a voz que querem consoante a variedade de cores que disponibilizam.