Se não é adepto de auto-testes e tem por hábito dirigir-se a uma farmácia ou a um laboratório para realizar um teste à COVID-19, atenção. Os testes antigénio de uso profissional (vulgarmente descritos como testes rápidos) vão deixar de ser comparticipados pelo Governo.

A portaria que estabeleceu a comparticipação de testes rápidos não vai voltar a ser renovada e termina já no último dia de abril, este sábado (30), avança o jornal "Público". Por isso, a partir deste domingo, 1 de maio, se preferir recorrer ao um teste de uso profissional, já vai ter de pagar. 

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A corrida aos laboratórios de testagem ou a farmácias com este tipo de serviço disponível abrandou significativamente desde fevereiro, principalmente desde que caiu a obrigatoriedade de apresentar um teste negativo para entrar em estabelecimentos comerciais, eventos de grandes dimensões, bares e discotecas.

Segundo os dados do Instituto de Saúde Doutor Ricardo Jorge, em janeiro, há registo de quase 8 milhões de testes de diagnóstico (7.967.359) e, em março, o número não ultrapassou 1,7 milhões. 

Este apoio do Governo, que arrancou em julho de 2021, termina em abril, mas o número de testes gratuitos a que cada cidadão tem direito tem vindo a diminuir. Sendo que, em março, passou de quatro para dois testes por mês. Agora, a estratégia nacional de testagem está agora de novo a ser revista, confirma o jornal "Público".

Ainda assim, importa saber que esta decisão não interfere no normal funcionamento destes serviços. Ou seja, vai continuar a poder recorrer a testes de uso profissional, a única diferença é que estes vão deixar de ser gratuitos. Consulte a lista de farmácias onde os pode realizar aqui.

O fim desta comparticipação surge no seguimento do alívio das medidas de combate à COVID-19, comunicado no passado dia 21 de abril, que, inclusive, fez cair a obrigatoriedade de usar máscara em espaços fechados. Com duas exceções, no caso.

"[A máscara] mantém-se restringida a duas situações: aos locais frequentados por pessoas especialmente vulneráveis, estabelecimentos de saúde, estruturas residenciais para idosos, unidades da rede nacional de cuidados continuados e integrados e estruturas desta tipologia, portanto, serviços de saúde; e locais caracterizados pela elevada utilização, difícil arejamento, pela inexistência de alternativas à sua utilização em momentos de grande frequência, como são os transportes coletivos de passageiros", avançou a ministra da Saúde, Marta Temido, em conferência de imprensa.