Carolina Patrocínio revelou recentemente que a melhor dica que recebeu sobre amamentação foi-lhe dada por uma das irmãs, já no quarto filho, e a mesma consistiu em colocar couves no peito. A dica foi dada por Inês Patrocínio, que, despois de também ser mãe, criou uma página no Instagram à qual deu o nome de "It´s Not Just Milk". A página conta com vários testemunhos que têm como objetivo ajudar as mulheres no processo de amamentação, descomplicando-o.
No passado dia 9 de outubro, Inês e Carolina Patrocínio partilharam um vídeo nessa mesma página no qual responderam a várias questões sobre amamentação e a maternidade. Foi aí que a apresentadora da SIC revelou que, nos primeiros dez dias após o nascimento do último filho, Eduardo, andou com couves dentro do soutien. "Ir à mercearia, comprar umas folhas de couve, pôr no frigorífico e pôr no peito. Não é sexy, mas resulta.", explicou Carolina. A apresentadora da SIC, recorde-se, tem quatro filhos: Diana, de seis anos, Frederica, de quatro, Carolina, de dois e Eduardo, de seis meses.
Na mesma página, existe ainda um vídeo, partilhado no dia 22 de julho, no qual Cristina Pincho, consultora Internacional de Lactação, explica como é que as couves podem ajudar no processo de amamentação.
"Pode parecer estranho mas de facto são uma grande ajuda", começa por dizer a especialista explicando que, quando as mamas ficam cheias de leite, ocorre um processo inflamatório que, muitas vezes, leva ao uso do gelo, o que acaba por ser algo "desconfortável" para a maioria das mulheres. É nesse sentido então que surge a utilização das couves.
"A seguir às mamadas sugiro o uso da folha de couve. A couve vai atuar não por estar fria, mas pelos micronutrientes que tem, que são elementos anti-inflamatórios que estão presentes nas couves. E por isso, vai atuar não só 10 minutos, mas todo o tempo que nós estivermos com a couve na mama", explica a consultora.
"A ideia é que, depois da mama ser bem drenada, do leite ser retirado (idealmente pelo bebé) se ponha uma folha de couve crua e lavada à volta da mama e que se deixe estar até à mamada seguinte. Desta forma, poupamos muito tempo e temos resultados muito mais eficientes", explica Cristina Pincho. A especialista esclarece ainda que quando o processo não resulta é porque a mama, ou não foi bem drenada ou o uso da couve foi curto. "O objetivo é que a couve possa ficar mais tempo para que os micronutrientes anti inflamatórios possam atuar durante o tempo todo em que a mama estiver coberta de couve", remata.