Diane Keaton, uma das atrizes norte-americanas mais conceituadas do panorama cinematográfico, morreu no sábado, 11 de outubro, aos 79 anos, na cidade onde a viu nascer, Los Angeles. A notícia foi avançada pela família, que na altura não especificou a causa da morte da atriz vencedora de um Óscar, dizendo apenas uma fonte que a saúde de Diane Keaton se tinha "deteriorado muito rapidamente". No entanto, passado alguns dias, a família veio a público falar sobre o que aconteceu.
Ao que tudo indica, segundo um comunicado enviado à revista "People", a atriz norte-americana morreu de pneumonia. "A família Keaton está muito agradecida pelas mensagens extraordinárias de amor e apoio que recebeu nos últimos dias em nome da sua querida Diane, que faleceu devido a pneumonia no dia 11 de outubro", diz o comunicado citado. "Ela adorava os seus animais e era firme no seu apoio à comunidade sem-abrigo, pelo que qualquer donativo em memória dela, seja para um banco alimentar ou para um abrigo, seria uma homenagem maravilhosa", remataram.
Na altura, uma fonte explicou à revista que a família de Diane Keaton optou por manter a sua condição em privado, uma vez que nem mesmo amigos de longa data da atriz "estavam totalmente conscientes do que estava a acontecer". "Nos seus últimos meses, ela esteve rodeada apenas pela sua família mais próxima", explicou a fonte, acrescentando que a morte "foi tão inesperada, especialmente para alguém com tanta força e espírito".
Diane Keaton começou o seu percurso profissional nos anos 70, tendo participado n'"O Padrinho (1972) e também n'"O Padrinho: Parte II" (1984). Entre comédias e dramas (e várias colaborações com Woody Allen), esteve envolvida em inúmeras produções, tais como "Sleeper" (1973), "Love and Death" (1975), "Manhattan" (1979), "Baby Boom" (1987), "O Pai da Noiva" (1991) e "Marvin's Room" (1996), mas foi em "Annie Hall" (1977) que de destacou. O papel valeu-lhe o Óscar de Melhor Atriz e acabou por marcar uma reviravolta na carreira de Diane Keaton, isto porque a personagem se tornou um símbolo da mulher americana dos anos 70: independente, imperfeita e autêntica.
Quanto à sua vida pessoal, a atriz norte-americana nunca foi casada. Em 1996, adotou uma menina, Dexter, e em 2001 um menino, Duke. Atualmente, tinha um golden retriever, Reggie, cujas fotos partilhava com regularidade na sua página de Instagram (e foi o protagonista da última publicação).