Esta quinta-feira, 27 de janeiro, uma mulher entrou com um processo em Los Angeles, contra Chris Brown, acusando o rapper de a ter drogado e violado num iate em Miami. O caso remonta a dezembro de 2020 e veio a público esta sexta-feira, 28 de janeiro, após informação divulgada pelos advogados da queixosa.
Segundo o processo, a mulher trata-se de uma artista, coreógrafa e dançarina profissional residente em Los Angeles, que afirma que Brown a drogou com uma bebida durante uma reunião num iate na casa do músico Diddy, em dezembro de 2020, e depois a violou, avança o "Diário de Notícias".
Após ingerir as bebidas, a mulher diz ter-se sentido "desorientada, fisicamente instável" e "sonolenta" e afirma que Chris Brown a levou para um quarto, onde lhe tirou a roupa e a violou. Agora, os advogados da artista pedem uma indemnização de 20 milhões de dólares (cerca de 18 milhões de euros) por "danos emocionais". "Os eventos traumáticos que a queixosa experimentou são chocantes e deveriam horrorizar a todos", diz o processo, citado pelo mesmo jornal.
Esta não é a primeira vez que o artista americano tem problemas com a lei. Em 2019 foi denunciado por outra mulher, que também o acusava de violação. Dez anos antes, em 2009, foi considerado culpado de agredir a cantora Rihanna, namorada na altura, e condenado a cinco anos de liberdade condicional. Em 2014, declarou-se ainda culpado de ter agredido um fã em Washington, e em 2016 foi acusado de agredir uma mulher em Las Vegas e outra em Los Angeles.