O casamento de 28 anos de Betty Grafstein com José Castelo Branco está prestes a terminar. Depois de, em maio, a joalheira de 95 anos ter acusado o ainda marido de agressões e de este ter sido detido e constituído arguido pelo crime de violência doméstica, segue-se agora o processo de divórcio.

De acordo com o programa "TVI - Em Cima da Hora", apresentado pela jornalista Conceição Queiroz, o processo de divórcio já deu entrada nos tribunais portugueses. O formato adianta que os representantes legais de Betty Grafstein tiveram acesso à certidão de casamento, o que permitiu dar entrada com o pedido de divórcio, o que terá acontecido no dia 1 de agosto.

De acordo com a lei portuguesa, o divórcio será litigioso. "Nos casos em que um dos cônjuges seja arguido ou tenha sido condenado pela prática de crime de violência doméstica contra o cônjuge requerente do divórcio, este tem a faculdade de prescindir da tentativa de conciliação", pode ler-se no ponto 2 do artigo 1779º do Código Civil.

Conceição Queiroz adianta que a joalheira terá várias procurações em seu nome para que, em Portugal, sejam tratados vários processos legais, como a resolução da propriedade que possui em Sintra, que está em seu nome e a ser administrada por Pedro Pico.

Betty Grafstein esteve internada durante 45 dias em dois hospitais em Portugal, tendo sido depois levada para os Estados Unidos, acompanhada pelo o único filho, Roger. Foi durante o primeiro internamento, que terá acontecido na sequência de uma agressão perpetada por José Castelo Branco, que a norte-americana denunciou os episódios de violência à equipa hospitalar.

A violência doméstica é crime público e pode ser denunciado por qualquer pessoa.

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