Tudo começou há duas semanas, quando Jaime Peñafiel lançou o seu mais recente livro, "Letizia y Yo". O especialista em temas relacionados com a família real espanhola insinua que a rainha de Espanha manteve um romance com o ex-cunhado, Jaime del Burgo, e que este durou muito além do casamento com Felipe.
Como se tal não bastasse, e como narra "El Periodico", no dia 23 de novembro, del Burgo negava qualquer envolvimento no livro de Peñafiel mas - espante-se - explicava, num tweet entretanto apagado, a cronologia e a natureza da sua relação com Letizia. "1) Relação amorosa, de 2002 a 2004; 2) Amigos e confidentes, de 2004 a 2010; 3) Relação amorosa, duradoura e continuada, 2010 e 2011; 4) Como cunhados, de 2012 a 2016”.
Este domingo, 3 de dezembro, Jaime del Burgo voltou a publicar na rede social X. Desta vez uma publicação que está a gerar caos em Espanha. Uma selfie antiga de Letizia, grávida, acompanhada de uma suposta mensagem romântica. "Amor. Estou a usar a tua pashmina. É como sentir-te a meu lado. Cuida-me e protege-me. Conto as horas para nos voltarmos a ver. Amar-te. Sair daqui. Tua". A ser verdade, tal conteúdo daria a entender que a relação entre os dois seria mais do que de cunhados.
Jaime del Burgo esteve quatro anos casado com Telma Ortiz. Uma relação turbulenta mas que, de acordo com a "Lecturas" até começou por incentivo da própria rainha. Casaram-se em 2012, numa cerimónia discreta, à qual só assistiram os pais do noivo e a filha mais velha da noiva. Em 2014, colocaram um ponto final na relação, tendo reatado pouco depois. Em 2016, chegaria a decisão final de terminarem o casamento, com divórcio por mútuo acordo. Jaime del Burgo sempre se manteve afastado da ribalta até estas manifestações públicas através das redes sociais, todas apagadas entretanto.
O assunto ainda não foi publicamente comentado nem por Jaime del Burgo, que desativou os comentários da sua conta na rede social X. Porém, o advogado partilhou um tweet de uma utilizadora, que o descreve como "um patriota, que já enfrentou o terrorismo da ETA desde criança. Reagiu para evitar a tragédia desenhada por Sánchez, ETA, golpistas e Letizia, a 'chefa' de Estado desde que o conseguiu manipular para atirar o rei Juan Carlos para o exílio", pode ler-se.
Da parte da casa real espanhola... silêncio. Felipe VI e Letizia cumprem a sua agenda, tendo presidido esta segunda-feira, 3 de dezembro, à reunião anual do patronato do Instituto Cervantes.