A morte de Matthew Perry, que aconteceu a 28 de outubro, chocou o mundo. O ator foi encontrado morto na sua casa de Los Angeles, Estados Unidos, e o seu corpo estava dentro da piscina aquecida que tem no terraço da sua casa. Quase dois meses depois, já se sabe qual foi a causa da morte.
O ator morreu devido aos efeitos agudos do uso de cetamina como analgésico, de acordo com os resultados da autópsia, divulgados esta sexta-feira, 16 de dezembro, avança o "The Guardian". Conhecida também como quetamina, trata-se de um anestésico geral utilizado em procedimentos cirúrgicos e, em doses mínimas, no tratamento da depressão – mas é também usado por algumas pessoas como uma droga recreativa.
O Departamento Médico Legista do Condado de Los Angeles afirmou no relatório da autópsia que Perry também se afogou "na parte aquecida da piscina", onde publicou a sua última fotografia de Instagram. No entanto, esse foi um fator secundário da sua morte, considerada acidental.
O relatório diz ainda que a doença arterial coronária de que sofria, bem como a buprenorfina usada para tratar transtornos por uso de opioides, também contribuíram. Recorde-se que o ator teve um passado muito complicado ligado a drogas e depressão, tendo até lançado o livro "Friends, Loves and The Big Terrible Thing" ("Amigos, Amantes e a Coisa Mais Terrível"), em que revelou tudo aquilo por que passou.
A autópsia foi realizada no dia seguinte ao ator ter sido encontrado inconsciente na sua casa, na zona de Pacific Palisades, em Los Angeles. Mesmo com o seu passado conturbado, Matthew Perry parecia recuperado e numa nova fase da vida, já que tinha apenas 54 anos.